NOVE

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Capítulo 9

Amor ao delírio

Ao estender minha mão em direção ao seu rosto, acariciei delicadamente sua bochecha corada e em seguida a direcionei suavemente em direção aos seus lábios volumosos, que havia beijado antes. Mantendo nossos olhares cruzados, fui capaz de notar o quanto eu ainda amava aquela mulher.

— Seria melhor ir para dentro, caso contrário, podemos adoecer. — Ao perceber que ela havia fechado os olhos, optei por suavemente acariciar sua bochecha mais uma vez.

Ao notar que ela segurou minha mão e começou a seguir em frente, optei por acompanhá-la, sem me importar em trancar o carro. Ao chegarmos em casa, Leah lançou-me um olhar e um sorriso, enquanto estávamos completamente encharcados pela chuva.

— Vamos tomar um banho quente e trocar as nossas roupas.

— Apenas tomar um banho? — Pegando-a mais uma vez nos braços, fomos para o quarto.

Olhei para Leah enquanto ligávamos o chuveiro, mesmo estando com nossas roupas completamente molhadas, permitindo que a água fluísse por nossos corpos, nos aquecendo e aliviando o frio. Quando começamos a despir-nos, deparei-me com ela nua diante de mim e, sem demora, tomei seus lábios em um beijo fervoroso, pressionando-a contra a parede.

Ao acariciar seu corpo quente com minhas mãos, arranquei alguns suspiros dela e fui surpreendido quando experimentei uma delicada mordida em meus lábios. As suas mãos, que não estavam ocupadas, mantinham uma forte agarra nos meus braços.

Interrompendo os beijos, decidimos tomar um banho rapidamente. Logo após sairmos do banheiro, antes mesmo que ela tivesse oportunidade de cuidar de si mesma ou vestir uma roupa, eu a ergui e a conduzi até a cama na qual ficamos durante a noite anterior. Quando abri o roupão em que ela estava vestida e me desfiz do meu, ajoelhei-me no chão enquanto ela se sentava.

— Espera!!!

— Aconteceu alguma coisa? — Encarei os seus olhos mais uma vez e me perguntei o motivo dela ter me parado naquele momento.

— Eu quero chupar você primeiro. — Tenho sua resposta.

Quando me ergui, notei que ela estava de joelhos na cama. Em seguida, me movi em sua direção e me aproximei dela. Observando cada movimento que Leah fazia ao tocar em mim, não consegui me conter e soltei um gemido apenas com o toque suave da sua língua na ponta do meu membro.

— Ah....

Inclinei minha cabeça para trás, desfrutando da sensação da boca quente e língua úmida dela. Quando percebi que ela estava enfrentando algumas dificuldades para respirar ao tentar realizar uma técnica de garganta profunda, eu prontamente a fiz interromper.

— Não se machuque. Vá com calma.

Ao ver que ela estava concordando com a cabeça, permiti que ela continuasse o que estava fazendo. Aproveitei o prazer que estava recebendo dela e comecei a estimular mover a minha cintura, encorajando-a a prosseguir com o que fazia. Só foi preciso alguns instantes como esses para eu perceber que estava quase chegando ao meu limite.

— Leah.... Ah, porra! Eu não vou mais aguentar. — Fechei meus olhos e, antes que eu pudesse afastar seu rosto, ela repetiu novamente, levando-me ao meu limite. — Oh! Porra... isso é gostoso.

Quando percebi o olhar cheio de desejo dela, Leah me provocou ao passar lentamente o canto da boca, logo após retirar-me dali.

Enquanto lutava para recuperar o fôlego, que havia sido perdido por alguns minutos, notei que Leah se posicionou na cama da mesma maneira como o fez anteriormente, abrindo suas pernas. Mordendo o lábio, coloquei minha mão no meu membro que estava umedecido pela saliva e sujo com o meu sêmen, e sorri para ela.

AOS DELÍRIOS DO PRAZER • Ryomen SukunaWhere stories live. Discover now