03.Best game

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O DESPERTADOR soava alto por cima da cômoda, desligo o mesmo e levanto da cama

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O DESPERTADOR soava alto por cima da cômoda, desligo o mesmo e levanto da cama. Podia-se dizer que eu estava bem disposta hoje.

Após fazer minhas higienes e vestir para a faculdade. Saí do quarto e desço as escadas, fui direito para a sala de jantar encontrando meus pais sentados à mesa, conversando sobre algum assunto.

— Sn, bom dia — Diz meu pai — Senta aqui, estava falando algo com sua mãe e que é do seu interesse.

— O que é? — Pergunto sentando à mesa e começando a me servir.

— Você está fazendo o último ano da faculdade, certo? Então, acho melhor você começar a ganhar alguma experiência na sua área de formação, ou seja, eu quero que você comece a trabalhar lá na empresa.

— Vai ser melhor para você — Minha mãe acrescenta.

— Por mim tudo bem. Mas eu não quero começar logo como chefe de alguma coisa, não quero parecer que estou me aproveitando por ser filha do dono.

— Não se preocupe com isso — Diz meu pai — Quando terminar as aulas, como de costume, o motorista vai pegar você e levá-la diretamente para empresa. 

— Está bem.

[...]

Após as aulas, saio da faculdade depois de quase ter brigado com todo mundo e vou direito até ao motorista que esperava por mim.

— Boa tarde, senhorita. Como foram as aulas hoje? — Ele pergunta olhando para mim de relance pelo retrovisor. 

— Só Sn, por favor.

— Ordens do Sr. Raymond para chamá-la de senhorita.

— Enquanto estivermos só os dois, pode me chamar de Sn — Falo e ele assente.

Chegamos na empresa do meu pai, desço do carro e caminho sozinha até a entrada do edifício. Algumas pessoas que me viam entrar, fingiam estar trabalhando por simplesmente estarem a ver "a filha do chefe", coisa que eu odiava.

Entrei no cubo de metal e marco o andar da sala de meu pai. Após esperar algum tempo, as portas se abrem e eu saio de lá. Sigo até a sala de meu pai e dou dois toques na porta, ouvindo um "entre".

Ao abrir, sinto meu coração gelar quando vejo Joshua, o homem que tem ocupado meus pensamentos, sentado na cadeira em frente ao meu pai.

— Sn, senta aqui, por favor — Diz meu pai apontando para a cadeira ao lado de Joshuq. Caminho até lá sentindo minhas pernas vacilar — Estava conversando com Josh, sobre sua situação. Sendo que sua empresa fornece serviços da sua área de formação, você trabalharia como secretária do mesmo e assim ele te passava mais experiência.

— M-mas aqui na sua empresa tem de igual modo essa área — Falo.

— Sim, mas infelizmente não temos mais vagas e não seria justo eu dispensar alguém para você entrar.

— Não, claro que não. Eu compr... — Paro de falar quando sinto a mão de Joshuq em minha coxa — Eu compreendo perfeitamente.

Sua mão apertava minha coxa e subia em direção à minha intimidade. Mordo meu lábio inferior travando meus gemidos. Meu pai escrevia algo no papel, aproveitei para olhar para Joshua que tinha um sorriso malicioso estampado no rosto.

— Então, está tudo certo? — Meu pai pergunta.

— S-sim, c-claro — Respondo gaguejando. Era tentação demais, mas eu precisava me controlar.

— Tudo certo, vou deixar vocês conversar. Josh passará informações à você de como tudo funciona — Meu pai levanta de sua cadeira e Josh l tira rapidamente sua mão de minha coxa — Quando terminar, volta para casa com o motorista.

— Pode deixar, pai — Sorrio para ele. Meu pai assente e sai da sala.

Levanto rapidamente da cadeira, e ajeito meu vestido. Josh ainda sentado, me olhava de cima à baixo, como se não tivesse feito nada.

— Você ficou doido? — Falo passando a mão entre meus cabelos.

— Ainda, mas você pareceu se divertir. 

— Você é um pervertido. Se trabalharei para você, quero que você me encare profissionalmente. E eu vou repetir pela segunda vez, eu não fico com amigos do meu pai.

— Não? — Ele puxa meu corpo contra o seu, deslizando suas mãos pelas minhas costas — Você me seduziu, Sn, está na sua cara que não para de pensar em mim. Você está me provando que está disposta a entrar nesse jogo.

— Qual jogo? — Falo olhando diretamente para seus lábios.

— O jogo da sedução. Você me provoca e finge que nada aconteceu. Que tal eu mostrar para você que posso fazer pior? — Ele desce sua mão até minha bunda e dando um tapa.

— Está me subestimando? — Falo tocando com meu dedo indicador em seus lábios — Eu posso te provar que eu sou uma caixinha de surpresas, farei você se render, se é esse jogo que você está disposto a entrar.

— Eu não desisto facilmente, princesa — Ele levanta meu vestido e aperta minha bunda.

Já sentia minha calcinha encharcada de tamanha excitação. Seus lábios chamavam por mim, assim como sua ereção que roçava em minha barriga. 

— Me diga uma coisa, Sn — Ele afasta de mim e senta novamente — Você acha que tem bases suficiente para trabalhar em minha empresa?

— Tal como meu pai disse, estarei trabalhando para você para adquirir mais experiência, mas garanto que eu sou boa no que faço.

Viro de costas para ele e derrubo de propósito um lápis. Abaixo lentamente para pegar o lápis e olho para ele, o vendo apertar a cadeira na qual sentava.

— Farei você implorar, Sn — Diz ele próximo ao meu ouvido — Farei você implorar por uma noite comigo, nem que seja uma rapidinha.

— Vou amar esse jogo — Viro para ele e aperto seu membro por baixo de sua calça social e me impressiono com o tamanho.

Dou as costas para ele e saio da sala, esboçando o maior sorriso do mundo. Pressinto que esse será o melhor jogo da minha vida.

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