Parabéns, William Bonner.

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A mais de 4 dias juntos em Angra dos Reis, William sempre acordava e olhava para Renata como se fosse a primeira vez que a estivesse nos braços, fazendo seu amor crescer ainda mais e naquela sexta-feira, não foi diferente.

Bonner abril os olhos e viu a mulher perfeita que estava adormecida ao seu lado e sorriu, completamente apaixonado e rendido. Aquela semana que se decorreu para ambos, foi a confirmação de o que Bonner já sabia. Não conseguiria viver sem ela e por mais que Natasha estivesse voltado e quisesse seu perdão, não existia mais espaço para ela no coração do jornalista e todo o amor que sentia, havia sumido e substituído pelo amor que sentia por Renata e aqueles dias se tornaram inesquecíveis. As noites em claro observando as estrelas ou com a mulher em seus braços, os beijos carinhosos que recebia de bom dia e os olhares atrevidos que teve a sorte de presenciar de uma pessoa naturalmente tímida, além dos inúmeros períodos em que a fazia rir sem parar, sentia ciúmes de olhares levados a ela por conta da beleza, mas percebia que ela não se importava ou até mesmo, as vezes que a viu deslumbrante quando iam jantar e o mais importante, o momento em que a ouviu falar, mesmo sem som que o amava.

Se pudesse, Bonner abandonaria tudo e viveria ali com ela para sempre, mas teria que ser realista e encarrar os obstáculos que iriam surgir para que ambos não ficassem juntos, e o primeiro deles seria sua esposa.

Ao abrir lentamente os olhos, Renata sorriu ao perceber que Bonner a estava observando dormir:

- Quantas vezes você já fez isso? - perguntou enquanto se espreguiçava

- Todos os dias? - riu enquanto deslizava seus dedos pela barriga da mulher que ainda estava com os pés e braços esticados

- Nossa!

- Não tem como não fazer isso, Duquesa.

O homem beijou Renata e se levantou, a deixando observá-lo enquanto caminhava.

- Hoje é sexta-feira? - perguntou ela

- Sim! E amanhã voltamos a realidade. - fez uma careta de triste.

- Eu sei, mas não foi esse o motivo de minha pergunta... - falou Renata enquanto se colocava sentada sobre a cama, usando uma camisa de Bonner e sorrindo.

- Ah não?

- Não! - falou enquanto saia de cima da cama e ia até ele para lhe dar um beijo.

O céu azul visto no decorrer dos dias havia sido substituído pelo cinza e a chuva que caia se misturava as areias e folhas e trazia uma brisa aconchegante e um frio agradável. Enquanto a mulher via toda essa imagem e a sensação do lado de fora da casa, surgiu uma vontade imensa de tomar banho de chuva.

Renata abril a porta do quarto que dava acesso ao quintal e quando iria sair, ouviu o som de mensagem chegar no celular de Bonner, mas não deu importância. O som se repetiu mais de uma vez e a mulher pensou que poderia ser algo relacionado ao trabalho e imediatamente foi verificar, sem medo de ser repreendida por ele.

Ao tocar no aparelho o visor se acendeu e havia inúmeras mensagens de Natasha. Renata sentiu uma angústia em perceber que a esposa de Bonner estava de volta, mas ao mesmo tempo, lembrou que a reação do homem não havia mudado no decorrer dos dias, fazendo ela imaginar que ele não estava retribuindo as mensagens, e ao ler a última, estava escrita:

"Vou ter seu perdão de volta, meu amor?"

A porta do banheiro foi aberta e Bonner viu Renata com seu celular em mãos e enquanto olhava para ele, falou:

- Sua esposa voltou - olhou para ele com uma visível expressão de calma, mas que escondia o medo e a raiva.

O homem foi até ela, mas a mulher largou o celular delicadamente sobre a cama e o esperou se aproximar e sentiu suas mãos frias devido o banho, tocar seu rosto

A DuquesaOnde histórias criam vida. Descubra agora