Te Amo

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- Mostre-me a cidade. Ofereça-me um rápido tour. Não sei por quanto tempo ficarei aqui, mas você não pode largar tudo toda vez que eu precisar de instruções sobre locais.

Mon exalou.

Certo, então o pedido não era tão traumatizante quanto ela esperara.

Na verdade, Sam estava mostrando consideração. Ela apenas assentiu com a cabeça, e a outra ligou o carro e saiu do estacionamento.

- Qual é o caminho?

Mon levou um momento para pensar por onde começar, e o que deveria lhe mostrar, mas Summerville era tão pequena que ela decidiu que poderia lhe mostrar tudo.

- Vire à esquerda. Iremos para o centro e depois para a área mais residencial. Acabaremos na Hospedaria do Porto, sem dar muitas voltas.

Muitos estabelecimentos, Sam identificou por si mesma. O restaurante, a farmácia, a floricultura, o correio. Um pouco mais longe do centro havia algumas lanchonetes, postos de gasolina e uma lavanderia.

As construções em sua grande maioria eram casas e havia saídas para sítios e fazendas.

Mon lhe contou um pouco do que sabia sobre seus vizinhos, tanto sobre donos de estabelecimentos quanto sobre alguns residentes de Summerville.

Como Polly, dona de Ramalhetes Polly, que entregava uma única flor fresca em todas as lojas da Avenida Principal todas as manhãs, de graça.

O vaso que ela fornecera para Mon ficava no centro do balcão, ao lado da caixa registradora, e embora ela nunca soubesse que tipo de flor Polly escolheria dar no dia, tinha de
admitir que o pequeno ponto colorido adicionasse um toque de aconchego a cada estabelecimento comercial na cidade. Ou Yuki, a farmacêutica da Drogaria Main Street, que dera a Mon excelentes conselhos pré-natais e lhe indicara o pediatra atual.

Mon tinha tantos relacionamentos próximos com muitas pessoas na cidade. Algo que nunca tivera enquanto morava em Pittsburgh com Sam.

Em Summerville, ninguém dava uma passada rápida em qualquer estabelecimento comercial. Cada tarefa que você ia fazer envolvia paradas numerosas para cumprimentar amigos e conhecidos. E, embora ela nunca tivesse sentido falta desse tipo de coisa antes, sabia que sentiria muita falta se isso deixasse de existir em sua vida.




(...)




- Você viu praticamente tudo.

Murmurou Mon vinte minutos mais tarde, após apontar na direção geral do hotel onde Sam ficaria.

- Não há muito mais para ver, a menos que você esteja interessada num tour dentro da indústria de laticínios.
- Passo, obrigado. Mas acho que você esqueceu alguma coisa.

Ela franziu o cenho, não imaginando o que poderia ser.

- Não me mostrou onde você mora.
- Você realmente precisa saber?

Perguntou ela, ignorando a onda de calor que o olhar ardente de Sam lhe causou.

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