Harry Potter é salvo dos Dursley por Minerva McGonagall e Poppy Pomfrey. Sob seus cuidados, ela rapidamente percebe que é trans e muda seu nome para Rose. Minerva e Poppy pegam Rose Potter, escondida como Rose Pomfrey, um cão de serviço para ajudar...
Snape reflete sobre a presença de Rose Pomfrey em sua classe.
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Se havia uma aula que Severus não estava ansioso, era o primeiro ano de poções com Grifinória e Sonserina. Ou Grifinória contra Sonserina seria mais preciso. Seria a primeira vez que ele teria Rose Pomfrey em sua classe. Rosa Potter. filha de lírio.
Claro que a garota estava na Grifinória. Sua mãe, pai e o resto dos Marotos estiveram todos na Grifinória. Ele tinha certeza que Black e Lupin não fizeram nada durante o verão além de encher a cabeça dela com histórias sobre seu tempo na casa dos leões e ela provavelmente queria nada menos do que imitá-los. Poppy, sua tia, era casada com o chefe da Grifinória. Então é claro que ela acabou na casa dos bravos e tolos.
Severus havia jurado a si mesmo que ela encontraria nele um aliado pronto. Ele iria ajudá-la de qualquer maneira que pudesse, seja contra os Comensais da Morte que escaparam de Azkaban ou contra as maquinações do Diretor. Se ela tivesse terminado em qualquer outra casa, teria sido fácil.
Se ela tivesse seguido seus instintos ambiciosos na Sonserina, teria sido a coisa mais simples do mundo. Esperava-se que ele favorecesse sua própria casa; ele poderia tê-la puxado de lado para aulas especializadas que teriam se mostrado inestimáveis para seus próprios planos de ser uma curandeira ou para ajudá-la a sobreviver a qualquer ameaça a ela. Ninguém olharia para o outro lado se ele protegesse uma de suas cobras mais do que se ressentiria de Minerva, Filius ou Pomona por serem protetores de seus leões, águias ou texugos.
Mesmo se ela tivesse usado seu intelecto aguçado para encontrar o caminho para a Torre da Corvinal ou se sua lealdade inabalável a levasse para o covil da Lufa-Lufa, ele poderia ter feito isso. Certamente ele não tratava os texugos e águias tão bem quanto tratava suas cobras, mas pelo menos eles compartilhavam poções juntos. Ele poderia ter se dado ao trabalho de dar a atenção adequada a Rose durante a aula, garantindo que suas notas fossem justas. Então, se ela tivesse dúvidas ou quisesse ajuda extra, ele poderia dar sem que ninguém suspeitasse de nada desagradável.
No entanto, ela era uma Grifinória. Um leão. Um dos leões de Minerva. Ela era uma leoa e os leões dividiam suas aulas de poções com as cobras. A animosidade entre os leões e as cobras era lendária. Quase tão lendário quanto a própria animosidade de Severus contra os leões.
Mesmo ela sendo uma Grifinória não teria sido a pior coisa se não fosse pelas expectativas insípidas de Dumbledore em relação a Severus. Ele deveria fazer o papel do Comensal da Morte de estimação perfeito, pronto e disposto a retornar às fileiras de sua família em um piscar de olhos. Isso significava permitir que os sonserinos fizessem o que quisessem, favorecê-los em pontos e classes, intimidar as outras casas, especialmente os grifinórios.
