CAPÍTULO 02 - PEDRO

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Termino de dobrar as minhas roupas e pegar os meus livros para eu levar para o meu apartamento

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Termino de dobrar as minhas roupas e pegar os meus livros para eu levar para o meu apartamento. Desde a semana passada, quando me mudei, venho pegando as minhas coisas aos poucos ou tenho certeza que minha mãe tem um ataque cardíaco.

Eu entendo que as mães querem os filhos sempre perto delas porque os amam, porém sei que a minha mãe tem a ligação de toda a minha história por trás. Acredito que em sua cabecinha, alguém pode me machucar como no passado.

— Vamos sair? – Escuto a voz do meu primo Vitor e olho na entrada da porta do meu quarto. — A tia Sofia deixou.

— Você pediu autorização para a minha mãe? Eu tenho 25 anos. – digo, segurando o riso. — E como você sabia que eu estava aqui?

— Para a sua mãe e para a minha. Dona Sofia e Dona Olívia só têm cara de inofensivas, porém quando ficam bravas, sai de baixo. - Ele responde, rindo. — E eu sabia que você estava aqui, pois a tia Sofia estava falando com a minha mãe e disse que você estava aqui e que ela já está sofrendo de ver você pegando o resto das suas coisas.

— Dona Sofia, dona Sofia! - Falo, rindo. — Está bem, seu besta. Onde você quer ir?

— Pedro, em que mundo você vive?

— Que?

— As meninas falaram no grupo. Vai ter uma festa. – Nem deixo ele terminar de falar e já o interrompo.

— Que festa?

— Sei lá. Parece que é de um amigo da Lena.

Porra de amigo da Lena. Por mim, a Helena só teria amigas e nada de menino perto dela. Ela é minha garota e só de pensar que alguém está tentando algo com ela, tenho vontade de explodir o mundo.

— A Helena só pode estar brincando com a minha cara, não é?

— Pedro. – Ele me chama e fecha a porta. – Senta aí.

— O que foi?

— Qual é a real entre você e a Lena? - O Vitor pergunta.

— Como é? – Me faço de desentendido, porém entendi perfeitamente onde ele quer chegar.

— Porra, toda vez que alguém fala dela ou se ela comenta sobre algum menino, você se transforma. E não venha falar que é zelo, pois está muito além disso. Eu a amo e nem por isso faço o que você faz.

— Eu não sei o que falar. Toda vez que eu estou perto da Helena, eu entro em um conflito de sentimentos. - Sou sincero. — Ao mesmo tempo que eu tenho vontade de dizer a ela o que eu sinto, tenho medo de sua reação.

— Por sermos primos?

— Acho que sim. Talvez. Não sei.

— Bom, pensa que nós não somos primos de sangue, então não estaria cometendo nenhum incesto. – Diz, rindo, mas depois fica sério. – Eu acho que você deveria falar com a Heleninha.

O Despertar da Paixão: Série Intensos - Livro 02Onde as histórias ganham vida. Descobre agora