Uma criança precisando de uma família.
Um casal que está aprendendo a lidar com as emoções.
Pedro Bittencourt De La Costa, adotado aos 3 anos de idade, cresceu em um ambiente amoroso e acolhedor, cuidado por uma família que o ama incondicionalmente...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Acordo, sentindo braços me rodeando e sorrio ao saber que se trata do homem que eu amo. Tento me levantar sem o acordar, porém quando me afasto, sou puxada novamente para a cama pelo Pedro.
— Já está querendo fugir de mim?
— Jamais. Sempre quero estar ao seu lado. - Falo, rindo.
— Então onde está indo?
— Fazer o nosso café da manhã. - Digo, roubando ou beijo dele e saio rapidamente da cama.
Deixo o Pedro na cama e vou ao banheiro, fazer minha higiene, e pego uma escova de dente em sua gaveta, já deixando aqui para quando eu vir novamente, pois foram anos com essa paixão escondida, que agora não queremos perder mais nenhum minuto.
Estou fazendo minha higiene, quando o Pedro abre o banheiro e se junta a mim. Ainda custa a acreditar que estamos aqui como casal e não como primos. Porra, casal!
Após terminar, deixo o Pedro no banheiro e vejo se tem mensagens e a primeira que eu presto atenção é na do meu pai. Puta que pariu.
— O que foi? - O Pedro pergunta.
— Meu pai. Ele disse que sabe que eu estou na sua casa, bem como sabe que algo aconteceu comigo e que eu tenho até a hora do almoço para estar em casa. - Digo, rapidamente.
— Ei, ei, ei. Olha pra mim. - Ele pede, segurando o meu rosto com as duas mãos. — Não precisa ficar com medo. Vamos tomar café e logo em seguida vamos até a sua casa e explicaremos o que aconteceu na noite passada.
— Você vai?
— Acho que devemos contar sobre nós dois, bem como sobre o que aquele idiota fez. Se fosse com a minha filha, eu mataria o filho da puta. - Fala e eu sorrio de lado.
— Então será um pai ciumento, mocinho? - Pergunto, circulando meus braços ao redor do seu pescoço.
— Pode ter certeza. E eu quero tudo com você, Lena. Nós dois não somos temporários, somos exclusivos um do outro e somos eternos. Eu quero tudo o que os nossos pais têm. - Ele fala, me deixando emocionada.
— Eu também, Pe. Você é meu presente e meu futuro.
— E você é o meu.
Tomamos o nosso café, conversando sobre coisas banais, mas em momento algum eu parei de pensar em como será quando eu contar para o meu pai sobre mim e o Pedro, pois que ele sabe sobre meus sentimentos, isso é muito claro, mas não tenho certeza de como vai ser agora que estamos juntos.
São tantas perguntas que eu tenho em minha mente. Sempre fui muito próxima ao meu pai e só de pensar que algo que eu faça, possa deixá-lo chateado ou qualquer coisa do tipo, fico em desespero.
— Não pense tanto, Lena. Mandei uma mensagem para os meus pais e os meus irmão para irem para sua casa também.
— Vamos contar mesmo? - Pergunto, mordendo o canto da boca.
