Damian
Estava jogado na minha, me preparando psicologicamente para começar a trabalhar.
Eu costumava segui-la às 18 horas. Geralmente era quando ela estava na metade do caminho para casa, mas agora que ela tem carro eu ganhei uma folga. Saio de casa Mais ou menos às 19 horas.
Me virei de lado e olhei o relógio na cabeceira. Já eram 18:47.
Melhor eu começar a me trocar
Com um suspiro pesado eu me levantei da cama e saí do quarto, indo para à caverna.
Estava terminando de por as luvas quando ouvi a voz de Dick atrás de mim.
— Vai sair de novo?
Ele estava com os braços cruzados e o cenho franzido.
— Claro que sim, vai que tem outro cara com a namoradinha dele — Disse Jason, encostando no corrimão na metade da escada.
Eu apenas revirei os olhos e suspirei.
A verdade é que, desde de que comecei a fazer isso me sinto cançado, esgotado, mal tenho energia para me levantar.
Mas é claro que ninguém sabe disso, faço questão de esconder da melhor maneira possível. O que é inútil quando se trata de Dick, ele parece que lê meus pensamentos as vezes.
— Eu estou bem, Grayson.
Sentei na moto, pus capacete na cabeça e dei partida.
Ela morava em uma vizinhança afastada do centro de Gotham. Uma região que só haviam casas e alguns prédio de três andares.
Deixei a moto escondida e fui até a lateral de uma casa, apontei o arpéu e atirei.
Fui pulando de telhado em telhado até chegar à casa se Madeline. Andei para a ponta do telhado, a fim de ter uma boa visão de sua janela.
Ela estava sentada na cama com as mãos na frente do rosto, uma luz azulada fraca na sua frente. Imaginei que fosse seu celular.
A luz do celular começou a piscar loucamente, ela deu uma olhada e pude ver seu rosto ficando tenso. Ela jogou o celular para fora da cama e colocou as mãos na frente do rosto de novo, então seus ombros começaram a sacudir.
Ela estava chorando.
O que ela teria visto para chorar desse jeito? Com toda certeza tem relação com aquele tal de Thomas.
Madeline pegou o celular do chão e abriu o armário, jogou uma calça e um casaco sobre a cama. Eu desviei o olhar quando vi que ela ia tirar a camisola.
Havia um gato preto andando pelo telhado da casa. Ele veio até mim e se esfregou na minha perna, fiz carinho e sua cabeça.
Olhei novamente para Madeleine para ver se já estava vestida. Ela estava colocando o casaco por cima da camisa.
De repente me toquei o porquê dela estar trocando de roupa. Ela ia sair. Eu fiquei com ódio, muito ódio.
Francamente, eu estou me matando para evitar que ela seja morta na próxima esquina por uma gangue maluca, e o que dondoca faz? Decide sair sozinha nessa escuridão. Ela deve ter algum tipo de problema, só pode. Ela tá achando que eu sou o que!?
Da outra vez eu fiquei desesperado porque não estava conseguindo ver ela dentro do salão. E o que ela estava fazendo? Estava no jardim flertando com aquele idiota. Essa maluca quase me fez infartar!
E lá estava ela, abrindo a porta para dar seu passeio noturno.
A vontade que eu tinha era descer lá e mandar ela voltar para dentro agora. Mas eu apenas respiro fundo e começo segui-la.
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Butterflies | Damian Wayne
FanfictionAchei que as coisas ficariam bem em Gotham, mas eu não podia estar mais enganada. A cidade do crime seria algo novo para nós, e mesmo que não quisesse ir, apoiei a ideia dos meus pais em nos mudarmos para lá. Mas nada me preparava para o que estava...