[CONCLUÍDA] Em alguns momentos da vida, ou melhor, em quase todos os momentos de nossa vida, nós nos perguntamos qual é o nosso propósito na terra. Viemos para o mal ou para o bem?
Park Jimin, nunca soube ao certo dizer exatamente o que isso tudo s...
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Capítulo 08 - UM DIA NUBLADO MAS CALOROSO.
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dias atuais
O céu estava limpo, não havia uma nuvem; somente o azul e os raios de sol.
Por dentro Jungkook estava nublado, em partes. Tinha aquela parte que pertencia a Jimin que estava viva, esperançosa mais uma vez, entretanto, tinha aquela outra parte, onde sua máfia vinha em primeiro lugar. Essa parte estava um caos! Uma guerra interna entre todos os seus eu's. Aquele que ele inventou e os que reinventou; aqueles que nasceram com ele e aqueles que vieram com o tempo. Jeon Jungkook e o Don Raschieri.
De seus olhos saíam gotas grossas de lágrimas enquanto ele estava ajoelhado no retângulo de pedra.
Jeon Luigi Raschieri Nascimento: 07 de Novembro de 1965 Falecimento: 12 de Outubro de 2019 "Ha combattuto con coraggio per tutto ciò in cui credeva, un Raschieri per la pace!"
A lápide era a cara de seu pai, não somente pelas palavras, mas pela forma que havia sido feita. Como uma coroa num mármore escuro, a foto ocupava a maior parte da gravura, as letras eram pequenas — exceto pelo nome.
Jungkook riu brevemente. Colocou um copo do whisky ao lado da lápide e o outro ele bebeu, para seu pai um pouco mais que dois dedos na medida e para ele, quatro dedos.
– Vim aqui para te dizer que você estava certo, pai. - riu. – Eu matei, matei por que tentaram ferir uma pessoa que eu amo. - respirou fundo encarando a foto do mais velho. – Eu senti tanta raiva pai, tentaram matar o meu Jimin. - se pôs a chorar, não controlando mais o medo e a angústia que precisavam deixar o seu peito. – Eu senti arder aqui dentro, queimar como fogo. A dor se alastrava e a minha cabeça faiscava o tempo todo com os mesmos pensamentos. Eu senti tanto medo de perdê-lo, eu nunca me perdoaria... - enchia o seu copo novamente, a garrafa dalmore já chegando na metade. – Quando eu o vi, eu toquei a Lua. - riu em meio as lágrimas. – Não sei se você consegue me ver de algum lugar ou se você já está indo em direção ao ressurgimento de sua alma, mas se você estiver, tenho certeza que vai estar morrendo de raiva. - se encolheu em seus próprios braços olhando a foto do pai atentamente. – Eu não consigo deixá-lo pai, não é só a ligação. Eu o amo com todo o meu ser, cada célula do meu corpo grita pelo dele. Cada pedaço de mim precisa de um pedaço dele para estar devidamente completo, para estar vivo. Quando eu o vi naquela cama de hospital e nossos olhos se encontraram... Eu me senti de volta a vida. Foi como estar muito tempo sem respirar, talvez me afogando no fundo do mar e então voltando com desespero a superfície. Foi ele quem me tirou do fundo, ele quem me salvou e ele nem vai ficar... - virou o copo de whisky. – Ele disse que quer me prender e sinceramente pai, eu estou com as mãos estendidas para que ele as algeme... - sorriu de lado. – Ma prima dovrà vincere la mia partita.
