Capítulo 28

2.5K 113 1
                                    

Acordo no susto já pegando minha Glock e olhando a hora no relógio, são 2:15 da madrugada ainda. Caminho lentamente até o portão e é a maluca fazendo maior barraco.

— Tá se escondendo atrás de seus seguranças agora Lyon!! Ela berra.

— Primeiramente, fala baixo!!! Segundo, não estou me escondendo de ninguém!

— Libera aquela porra, Lyon! Eu quero ir embora. Caminho até ela puxo o seu braço para dentro de casa com força.

— Tá me machucando! Ela fala chorando.

— Tah te machucando? E você se importa? Por que não se importou quando machucou o único cara que fez algo por você!!! Meu irmão!!

— Eu só quero ir embora! Ela chora mais.

— Você não vai, Maria Júlia! NÃO VAI!!!

— Você não tem esse direito...

— Você tem que entender que eu posso tudo! Eu mando nessa porra toda! E tú só sai daqui com minha autorização!

— Eu odeio tanto você... Ela diz encolhida no canto do sofá, seu rosto está banhado em lágrimas.

Me aproximo dela, limpo seu rosto com cuidado. Majú é linda, toda pequenininha e frágil, chorando parece mais vulnerável ainda.

— E eu sou louco por você! Rebato o que ela disse. — Não vou deixar aquele louco te fazer mal!

— Se você fosse louco por mim não falaria as coisas que falou.

— Eu poderia falar a mesma coisa pra você! Tú disse que gostava de mim e foi jantar com um playboy... E sabe-se lá o que vocês fizeram depois, pela hora que você chegou.

— Não fizemos nada! Ficamos na orla da praia conversando e depois pedi para ele me trazer. Eu não iria pra cama com alguém que eu não sinta nada.

Nessa hora eu puxo ela para o meu colo e começo a beija-la, saber que ela ainda continua sendo só minha, que só eu toquei nela, mexe comigo. Minhas mãos deslizam pelo seu corpo e posso sentir ele se arrepiar todo, Majú está vestindo um vestido floral de alça fina sem sutiã, toda princesinha e isso me deixa mais louco para tê-la debaixo de mim novamente. Começo a descer a alça do seu vestido bem devagarinho e quando ele está preste a deslizar pelo seu lindo corpo e deixar a mostra seus seios arrebitados, naturais e cheio de pintinhas ela para nosso beijo.

— Acho melhor a gente parar por aqui. Ela da um beijo no meu pescoço.

— Por quê? Eu quero isso tanto quanto você. Acaricio seu colo.

— Eu quero, mas não assim! Preciso ir. Ela tenta se levantar mais eu impeço.

— Assim como? Passa a noite comigo?

— Você não entendeu nada neh Lyon? Deixa pra lá, você pode pedir um dos meninos para me deixar em casa?

— Me explica então, já que não entendo nada! Tento beija-la mais ela vira o rosto.

— Eu gosto de você Lyon e quero você pra mim, só pra mim! Eu lembro do que você disse na nossa primeira noite e está tudo bem, só que eu não vou ficar indo pra cama com você pra no outro dia eu ver a Camila saída da sua sala ou ter que saber que você foi pra casa da tal Michele. Vamos deixa do jeito que está, vai ser melhor...

Não deixo nem ela terminar de falar, eu já entendi o que ela quer e porra eu prometi que não deixaria mulher nenhuma colocar cabresto em mim, mas como vou deixar ela ir?

— Seja minha mulher! Falo de uma vez, não vou deixar outro colocar a mão no que é meu, não mesmo!

— O que um homem não faz pra conseguir levar uma mulher pra cama hein! Ela fala rindo e tenta se levantar mais uma vez.

— É sério Majú! Eu quero sim te levar pra cama, mas jamais mentiria pra você por esse motivo. Digo impedindo mais uma vez que ela saia do meu colo. — Quero você pra mim, só pra mim!

— E você, seria só meu? Ela fica me encarando.

— Exclusivo seu!

— Sem Camila, sem Michele... A interrompo.

— Sem ninguém! Só você.

— Tem certeza disso? Ela tenta confirmar mais uma vez.

— Absoluta! Falo com firmeza.

— Lyon... Ela respira. — Eu aceito tudo menos mentira e traição, se você me sacanear eu saio da sua vida de vez. Eu abro um sorriso.

— Isso é um sim? Já vou logo agarrando ela.

Nosso beijo é cheio de desejo, mas mais uma vez eu sentia aquela sensação de paz, algo diferente. Frio na barriga, coração acelerado, medo de perde-la igual aconteceu com meu pai e o pior... Medo de vacilar e ela cumprir sua promessa, eu sou bandido, sou filho da puta, sempre vacilo, meu ponto fraco é mulher e porra!! Vou ter que trabalhar essa porra em mim, não posso vacilar!

Pego Majú no colo e ainda sentido a macies dos seus lábios a levo para o meu quarto.

Ter Majú em meus braços mais uma noite foi magnífico, beijar cada pedaço macio de seu corpo, ouvir seus gemidos que mais parece um miado, sentir sua pele arrepiar com cada toque meu e vê seu corpo estremecer todo quando ela chega ao orgasmo fode meu juízo, tah decidido! Eu quero essa garota pra sempre.

Acordo como meu rádio apitando mais uma vez e já começo a achar que essa porra é carma, me levanto de vagarinho para não acordar ela e pego o maldito rádio, saio do quarto e sigo até a cozinha.

— Qual foi Fael, ainda são 6 da manhã.

— Pelo humor a noite foi boa neh chefe. Ele diz rindo.

— Não te interessa, diz logo. Ele rir mais logo seu tom de voz muda.

— Um nóia veio comprar droga e perguntou sobre uma mina loira, magra, que mora a pouco aqui no morro... Deu todos os traços da Majú, um dos vapor achou estranho e me passou um rádio, disse que quando questionou o nóia o mesmo disse ser primo dela mais achei estranho já que Majú nunca disse ter primo. O que tú acha?

— Ele tah no morro ainda? Pergunto já nervoso.

— Não! Já foi.

— Isso é coisa do tio dela, ele tá sondando pra saber como é a vida dela aqui dentro. Quero ele morto Fael, essa semana ainda!

— Deixa comigo Lyon, vou pegar esse cuzão.

Assim que desligo o rádio e me viro dou de cara com uma pirralha linda me olhando, ela vestia minha blusa branca que em seu corpo parecia um vestido, cabelo preso em um coque mal feito, cara inchada de sono e boca levemente vermelha de tanto que beijei essa noite, só de olhar já me dá vontade de fazer de novo.

— Pensei que tinha me deixado sozinha de novo. Sua voz é manhosa.

— Eu falei sério Majú, quero você pra mim. Me aproximo dela e envolvo meus braços ao redor de sua cintura, beijo seu pescoço e sinto o seu cheiro que é maravilhoso.

— Você não vai se arrepender? Ela pergunta.

— Eu nunca me arrependo de nada minha linda. Vamos deitar que ainda é cedo e mais tarde vamos buscar as suas coisas.

— Oi? Ela se afasta um pouco. Como assim buscar minhas coisas?

— Eu te falei ontem Majú, quero você pra mim! Você é minha mulher agora, vai vir morar comigo.

— As coisas não funcionam assim Lyon... Existe uma regra a se seguir, namorar, noivar e só depois casar... Não é assim.

— Nunca fui bom em seguir regras gata! Eu faço as minhas próprias regras.

—  Só que mesmo assim eu não vou seguir gato, vamos com calma. Eu bufo.

Majú era diferente, ela sempre foi sincera em demostrar seus sentimentos, mas faz tudo ao contrário das outras... Qualquer mulher que eu pedisse para vir morar comigo aceitaria na hora mas Majú não, mulher é um bicho doido neh?

Complexo de Israel ( Morro)Where stories live. Discover now