𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓𝐌𝐀𝐑𝐄 ✦ ʜᴏᴜsᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴅʀᴀɢᴏɴ

Capítulo 34

— Luke... — tocou no rosto do garoto, o vendo inconsciente na cama.

Como sua mãe havia dito, Lucerys estava bem, apenas cansado o suficiente pra estar desacordado.

Os meistres disseram que ele iria acordar logo, bem... assim eles esperavam.

A porta foi aberta, e uma terceira pessoa apareceu.

— Atlas — Alec se virou, levantando.

— Queria saber se ele estava bem — pôs os braços atrás das costas.

— Ele vai acordar — respondeu, o examinando.

O Khari assentiu.

— Eu espero que sim — retrucou o loiro.

— Minha mãe havia me dito que você o trouxe, mas não me disse sobre Arrax — jogou no ar.

— Ele está bem, apenas machucou a asa direita — respondeu de imediato.

— E como ele machucou a asa? — perguntou, e Atlas soltou o ar em um riso nasal quando percebeu.

— Você não confia em mim, posso ver isso. Mas eu nunca machucaria um dragão pela a desordem da família que me acolheu — rebateu. — O ser humano é uma porcaria na maior parte do tempo, os dragões são a única coisa que tornam a vida suportável.

— Tem razão, mas Alicent quem o concedeu Andras... — se aproximou dele. — E meu irmão está desacordado desde que chegou, então eu só vou poder ter minha resposta quando ele sair de subconsciente.

Atlas não pareceu nervoso, muito menos hesitante pela a menção de Lucerys na conversa.

— Eu entendo — respondeu o homem mais velho.

— Ótimo, então não se importaria se eu dissesse para conversarmos mais tarde, não é? — apontou para a porta.

O Khari se foi, dando um leve sorriso no processo.

— Sor. Erryk — chamou Alec, o cavaleiro apareceu.

— Diga, meu príncipe — disse.

— Quero que ponha mais guardas na porta do quarto de Luke, e... — ficou ao seu lado. — monitore Atlas, não importa o que ele fizer, pelo o mínimo que seja.

Erryk assentiu, confirmando.

Os dois se retiraram do quarto, caminhando para direções diferentes.

Alecsander não demorou a virar um dos corredores, sentindo o ferimento recém cuidado em sua barriga estremecer.

Acabou por esbarrar em Aemond no caminho, quanto azar.

— Precisamos conversar — disse o platinado.

— Marca um horário — respondeu, passando por ele.

Aemond revirou o olho, o seguindo.

— Valak — comentou, Alec parou. — Foi por isso que quis ir aquela cidade, por ele.

— O que você quer, Aemond? — perguntou, virando-se para ele.

— Por que não o trouxe para Dragonstone junto aos outros?

— É um assunto delicado, Valak não gosta de se habituar a outros lugares — respondeu. — Sua cauda foi dilacerada por humanos, ele os detesta.

— E por que ele não odeia você? — rebateu.

— Não sei, nunca perguntei pra ele — ironizou o cacheado, voltando a andar.

— Alecsander — o pegou pelo o braço. — O que te incomoda?