4 - Surpresas Ruins

1.6K 177 74
                                    

Esse capítulo está com muitas cenas novas e fofas! Esperamos que vocês gostem🥰

Boa leitura...

Boa leitura

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

PARK JIMIN

Etávamos a caminho da sede quando Taehyung me ligou avisando que precisava ir pra empresa e que ele e os meninos já estavam lá para resolver parte do problema, a cada novo caminho percorrido Jungkook olhava tudo com curiosidade e admiração, principalmente coisas coloridas ou com cores bem fortes, como se ele tivesse vendo a cidade pela primeira vez.

E talvez fosse...

Por um momento vi ele levar o dedinho para abrir o vidro da janela, contudo ele retrocedeu e me olhou meu incerto, fingi que não estava vendo de olho e continuei quieto esperando ele se pronunciar, pois sabia que ele queria falar algo.

— Hum... Jiminie?

— Oi?

— Pode abrir o vidro? – Ele perguntou de forma manhosa, e não contive um sorriso quando olhei rapidamente em sua direção vendo um biquinho fofo em seus lábios.

— Claro que sim, só tome cuidado quando pôr o braço e o rostinho de fora.

Ele abriu o vidro da janela do carro e colocou a cabeça para fora sentindo a brisa do vento fresco, parecia uma criança grande, mas sua felicidade durou pouco quando alguns pingos de chuva começaram a cair e ele retornou se encolhendo no banco como um bebê assustado.

— Está tudo bem? — Perguntei quando paramos em um sinal vermelho, faltava bons quarteirões ainda para chegarmos...

— Está sim, é só que a chuva... não é legal — Respondeu fazendo uma caretinha, totalmente adorável, e depois sorriu de modo leve antes de completar. — Não se preocupe Jiminie. — Pediu com o olhar distante, sei que algo está o incomodando e que talvez ele quisesse falar, mas não forço nada, preciso dar um espaço a ele e sei que quando ele estiver pronto, ele irá falar e eu estarei aqui para ouvi-lo.

Mas talvez seu corpo falasse por si próprio, pois segundos depois que o sinal abriu, sua barriga fez barulho indicando que ele deveria estar com fome, e olhando de relance para ele, vi seu rosto bem vermelhinho antes dele se recolher um pouco mais no banco.

— E-eu... desculpe... e-eu

— Está com fome, meu bem? — Questionei cortando sua fala, tentando deixar ele confortável para falar.

— Não precisa se preocupar, eu já comi pela manhã... – Ele disse ainda amuado, havia tristeza e receio em sua voz. — Eu aguento até...

— O que você quer comer? Tem uma 7 eleven, no próximo quarteirão. — O cortei novamente, não por não escutar o que ele falava, mas porque doía em mim saber que ele passou por situações onde achava normal comer somente uma vez ou me falar que aguentaria ficar sem comer até que fosse necessário. Mostraria para ele que as coisas iriam ser diferentes, ele teria tudo.

The purple on your bodyOnde histórias criam vida. Descubra agora