𝙴𝚒𝚐𝚑𝚝

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Dias se passaram, nenhum sinal de Sanzu... Você deve se perguntar, por que [Nome] estaria tão preocupada com ele se tinha acabado de o conhecer? A resposta é: Eu. Não. Faço. Ideia.

Eu acho que eu só gostava da companhia dele... (Mesmo ele me tratando como um nada.)

Depois de tudo oque aconteceu, é mais difícil sair, qualquer deslize é fatal diante dessa situação.

Me sinto uma delinquente foragida...

Espera, é exatamente oque eu sou.

Depois de passar quase a manhã inteira dormindo, quando finalmente decido acordar, acabo adormecendo novamente, pouco tempo, por que de repente, me afogo sentindo água caindo sobre mim, em um pulo me sento na cama, indignada.

Encaro Kokonoi que tinha um balde em mãos, cerrei o punho irritada com o mesmo, passo a mão no rosto para tirar o excesso de água, vendo Koko com um sorriso irônico no rosto, como eu odeio esse sorrisinho de deboche.

[Nome] - Eu vou te matar.

Kokonoi - Tenta a sorte, querida. - Piscou para mim saindo do quarto, parece que ele também não havia acordado á muito tempo.

Aproveito que já estava toda molhada, então fui ao banheiro terminar meu banho e fazer minhas h.p (Higienes pessoais).

Saí do banheiro sentindo uma paz imensa, vesti uma roupa simples, uma blusinha de alça e uma calça solta.

Amarrei meu cabelo me olhando no espelho, ter tanto cabelo assim dava trabalho...

Suspirei saindo do quarto, logo sentindo o cheiro de Kokonoi, um forte perfume importado.

[Nome] - Você não vai brincar de ser delinquente hoje, Koko? - Ele me olhou da poltrona onde estava sentado, lendo um livro sobre empreendedorismo, parecia até alguém maduro, oque certamente não era.

Kokonoi - Não, fim de semana são férias para mim. - Disse lendo o livro com uma certa dificuldade, forçando seus olhos.

Espera um segundo...

Como eu nunca havia notado isso antes?

Me sentei ao seu lado, o observando de perto, com meus olhos focados em seu rosto.

De vez em quando via seu olhar de canto em mim, parecia incomodado.

Kokonoi - Se perdeu na minha beleza?

[Nome] - Você é míope, não é, Koko? - perguntei de forma tranquila, ele pareceu achar aquilo um absurdo.

Kokonoi - Míope? Eu? Tenho cara de pobre para ter esses problemas? Não viaja. - Desviou o olhar.

Oque tem a ver?

Coloquei minha mão em seu queixo, virando seu rosto pra mim, ele ficou estático me encarando, sem nenhuma reação.

[Nome] - Koko... Qual o problema de ter miopia? Você pode usar lentes, óculos, que diferença vai fazer?

Kokonoi - Já viu algum delinquente cego? Eu penso na minha reputação, tá?

[Nome] - Você não é cego. - Aproximei mais meu rosto, o inclinando para o lado sentindo seu hálito quente contra meu rosto. - Você está me vendo, não é, Kokonoi? - Ele ficou me encarando sem palavras, dei um sorriso pequeno, mas quando ia me afastar, senti algo me prendendo.

Kokonoi havia colocando sua mão em meu maxilar, eu corpo estremeceu e minha respiração vacilou por um curto tempo, senti meu rosto queimar e um arrepio pela minha espinha.

Então seu telefone tocou, e eu não sabia se agradecia ou ficava frustrada por aquilo.

Ele deu meia volta indo pegar seu telefone, como se tivesse saído de algum transe, ele engoliu seco, deixando cômodo atendendo a ligação.

𝐌𝐎𝐍𝐄𝐘 - 𝐾𝑜𝑘𝑜𝑛𝑜𝑖 𝐻𝑎𝑗𝑖𝑚𝑒Where stories live. Discover now