𝖆𝖓𝖓𝖊 𝟓𝟔

55 7 2
                                    

Quando saí do banheiro, senti me segurarem no braço me voltando num solavanco me fazendo bater no peitoral imenso de um ser que eu conhecia muito bem o perfume.

Anne: Eita! - Me equilibrei, tocando em seu corpo e o encarei sorrindo - Oi, tio Lolo. - Zoei com um sorriso largo e tentei me soltar -

Lorenzo: Pode parar com a gracinha. - Mandou sério e eu fechei a cara - O que você usou? - Eu não respondi - Não conhece ninguém aqui e aceita o quer que seja de um desconhecido, tá querendo se fuder?

Anne: Tá me machucando. - Eu encarava seus olhos. Ele me soltou e eu alisei o local -

Lorenzo: Vou te levar pra casa. - Ele ia me segurar de novo, mas eu me afastei - Anne 

Anne: O Otto vai me levar.

Lorenzo: Vai, vai sim. Ele tá doido pra levar mesmo, nesse teu estado aí. - Desdenhou -

Anne: Ele não é esse tipo de pessoa.

Lorenzo: O que você sabe sobre ele, Anne? Conheceu outro dia.

Anne: Ele nunca me forçou a nada, já você... - Ele trincou o maxilar -

Lorenzo: Na primeira vez que vocês se conheceram ele não tava tentando te forçar a ficar com ele não? - Eu engoli seco, tinha esquecido - Deixa que eu te levo, bora. - Ele agarrou meu braço e ia me puxando, mas puxei meu braço, me soltando dele que virou passando a mão no rosto, puto -

Anne: Vai colocar eu e a sua esposa no mesmo carro? Vai deixar ela em casa e depois me levar na minha? Acorda! - Estalei os dedos na cara dele que deu um tapa na minha mão - Aliás, cadê ela? - Disse e virei como quem procura alguém -

Lorenzo: Anne. - Ele me virou pra ele e eu revirei os olhos - Não vai com ele. - Pediu, me olhando nos olhos -

Eu dei as costas pra ele voltando a entrar no banheiro e bati a porta do segundo reservado que tinha ali. Fechei a tampa do vaso e sentei nele, colocando as mãos no rosto e respirando fundo pra não começar a chorar. Que merda, sempre ele.

Quando abri a porta do reservado, tomei um susto com a presença dele ali. Olhei pros lados e só tinha a gente. Minha respiração tava meio acelerada não sei se pela presença dele, pelo calor, pelo efeito da droga ou tudo misturado. Engoli seco e fui até a pia onde lavei a mão e rosto. Eu não desviava o olhar pra ele pra não dar a menor chance dele falar comigo. 

Sequei as mãos na roupa mesmo enquanto virava em direção a saída, mas ele me agarrou, me puxando pra perto dele, agarrou minha bunda me erguendo e me colocou sentada no balcão da pia, afastando minhas pernas para conseguir ficar no meio delas e alisou meu rosto. Juntou os meus cabelos e colocou pra trás. Apertou minha cintura e foi com tudo no meu pescoço, se deliciando ali. Eu no automático tombei um pouco a cabeça para que ele tivesse mais acesso a minha pele exposta. Percorreu os beijos com chupadas, mordidas leves e lambidas até meu colo, subiu suas mãos por dentro da minha blusa, acariciando minhas costas, barriga, cintura. Eu segurava sua cabeça, alisando, apertando, arranhando. Ele abaixou a minha blusa, se afastou um pouco pra contemplar meus seios com a marquinha acesa bem contrastada na minha pele e caiu de boca se deliciando no meu seio direito. Eu soltei um gemido no ouvido dele e já sentia o formigamento entre as minhas pernas, o calor que sentia antes não era nem 10% comparado ao que eu estava sentindo agora. 

O meu corpo reage a cada toque dele e ele percebe o poder que tem sobre mim. O que ele causa em mim apenas com alguns beijos. Ele sabe, tem certeza, é óbvio o quanto ele mexe comigo e isso só atiça ainda mais o possessivo que ele é sobre mim. Ele me chupou deliciosamente ali em cima da pia, depois me puxou pro reservado onde sentou e me fez quicar no membro dele que estava duro como pedra, ereto como se segurado por uma linha acima e deslizou com facilidade entrando em mim tamanha minha excitação. Eu sabia que ele me marcava toda vez que vinha pro meu pescoço, colo, mas no momento eu não ligava. Onde ele tocava com a boca queimava, queimava de desejo por ele, por mais. 

𝕸𝖊 𝖆𝖉𝖔𝖗𝖆Onde histórias criam vida. Descubra agora