Eu não dirijo um orfanato!

Curtas 2

Frankenstein Animal

"Ei, Izuku", disse Fu para chamar sua atenção enquanto comiam.

"Tem alguma coisa errada Fu?" Normalmente Fu não falava enquanto comia, ou fazia qualquer coisa enquanto comia. Ele normalmente apenas comia como se sua vida dependesse disso.

"Não, eu só tive um pensamento estranho", disse Fu. "Então, a carne que como é usada para substituir meu corpo quando apodrece ou é arrancada."

"Certo?" Izuku se perguntou onde ele estava indo com isso.

"Então isso significa que meu corpo é feito de um monte de diferentes carnes de animais", disse Fu. "Não sou um zumbi, sou um animal, Frankenstein."

Izuku fez uma pausa. "Huh."

Houve uma longa pausa enquanto os dois continuavam comendo.

"Frankenstein era o nome do médico, não do monstro." Izuku o corrigiu.

Fu parecia confuso. "Então qual era o nome do monstro?"

"Não tem um, é apenas chamado de monstro de Frankenstein", explicou Izuku.

Fu não pareceu gostar dessa resposta. "Isso é realmente estúpido."

Izuku deu de ombros. "Eu não li o livro, então realmente não posso dizer."

Pra Segurar

"Apenas fique parado. Estou quase terminando." Izuku disse, segurando a última agulha.

O governo forneceu a ele um produto químico especial que, quando inserido no ácido de Sansan, o tornaria inerte (e mudaria sua cor para azul).

Quanto tempo o produto químico duraria dependia de quanto do produto químico ele dava a ela. O mínimo que ele poderia dar a ela tornaria sua camada externa de gosma inerte, o que significa que ela ainda poderia andar e tocar as coisas, ao mesmo tempo em que seria capaz de trocar essa camada externa com o ácido dentro dela, o que duraria cerca de dez horas. Ou ele poderia dar a ela uma dose completa que tornaria todo o seu ácido inerte, isso duraria cerca de vinte e quatro horas.

Eles também ainda tinham o traje por precaução, mas nem Sansan nem Izuku gostaram dessa opção.

O processo de dar a ela o produto químico foi simples, porém demorou algum tempo.

Primeiro, ele colocaria um traje de segurança especial, para protegê-lo se acidentalmente tocasse em algum de seu ácido.

Em seguida, ele pegava uma agulha grande e a inseria repetidamente até terminar.

O que tornou esse processo muito mais difícil foi que Sansan nunca gostou de ficar parada, uma parte dela estava sempre quicando e se movendo.

Ele entendeu porque, é claro, ela ficou presa em uma jarra por um ano e queria se mover o máximo possível, e ser feito de lodo também fez com que ela pudesse se mover de uma forma que as pessoas normais não podiam.

Ainda assim, foi difícil concluir o processo.

Izuku observou o último pedaço de verde ficar azul. "Lá vamos nós. E terminamos."

"Gooo!" Sansan pulou, seu corpo inteiro balançando enquanto o fazia.

Izuku sorriu. "Você-ouph!"

Ele foi interrompido quando foi atingido por um sono úmido quando Sansan explodiu em seu corpo.

FRIO! Izuku pensou enquanto Sansan se deformava e se enrolava em seu corpo, cobrindo todo o seu torso, então ele sentiu o aperto dela, foi como ser abraçado por gelatina.