Eu não dirijo um orfanato!

Curtas 4

"Sim!" Izuku levantou os braços no ar em comemoração. Sentando-se em sua cadeira enquanto ela rolava em direção à janela.

Fazia mais ou menos uma semana desde que eles se mudaram, e Izuku finalmente decidiu obter sua licença de conselheiro peculiar.

Usando um teste online.

Uau! Isso foi... muito fácil. Izuku pensou que sua alta comemorativa estava diminuindo. Um pouco fácil demais. Se é tão fácil obter uma licença para aconselhamento peculiar, isso explicaria por que a sociedade tem tantos problemas de individualidades.

Afastando-se desse pensamento, Izuku pensou nas crianças. Eles estavam atualmente por toda a casa, se divertindo ao máximo.

Eu deveria checá-los, mas ainda tenho muito trabalho a fazer aqui... devo usar as câmeras. Izuku rolou a cadeira de volta para a mesa e ligou o computador.

Outra característica da casa era que ela tinha câmeras por toda parte. E o telefone e o computador de Izuku eram capazes de visualizar essas câmeras a qualquer momento.

"Vamos ver o que eles estão fazendo", disse Izuku.

-- Estufa --

A Estufa era tão grande quanto a casa de uma pessoa comum, com muito espaço para todos os tipos de plantas.

Eri e Kioku estavam dentro da referida estufa, olhando para uma planta muito pequena.

E dado que foi Eri quem quis fazer isso, você provavelmente pode adivinhar que tipo de planta era.

"Então isso vai ser uma macieira?" Eri perguntou à sua irmã.

"Sim. Vai crescer e as maçãs vão cair dos galhos!" Kioku disse. "Mas lembre-se que o papai disse que agora é como um bebê. Você precisa dar amor, comida e água!"

"Comida e água?" Eri não sabia que maçãs precisavam ser comidas. Como comia sem boca?

"Papai diz que as plantas comem a luz do sol. Exceto algumas que comem insetos." Kioku fez uma cara ligeiramente enojada. Insetos eram nojentos e não comida. Ela tentou comer alguns uma vez quando seus pais não a alimentaram por um tempo. Era tão nojento quanto parecia. "Yuk!"

Houve uma pequena pausa, pois assim que a conversa terminou, nenhum dos dois sabia realmente sobre o que falar. Eles não eram exatamente borboletas sociais e dependiam principalmente de Izuku para preencher o silêncio.

Depois de mais algum silêncio e às vezes olhando para as plantas, Eri falou.

"É bom aqui." A garota com chifres disse.

"Hmm. Você está certo." Kioku respondeu. "Está muito quente e ensolarado aqui."

"Isso me faz... meio...sonolento." Eri bocejou, e seus olhos caíram um pouco.

"Eu também." Kioku disse. "Você quer tirar uma soneca?"

"OK." Eri bocejou.

-- De volta com Izuku --

O esverdeado sorriu enquanto observava as duas garotas adormecerem lentamente juntas em uma cadeira de jardim localizada na sala verde.

Fico feliz que Eri finalmente consiga dormir um pouco. Izuku pensou. Desde que Kioku apagou algumas das memórias de Eri, a garota teve muito mais facilidade para dormir.

Ela ainda precisava de alguém para dormir com ela, caso contrário, ela teria flashbacks de memórias incompletas e sentimentos desagradáveis. Não é nem de longe tão ruim quanto costumava ser, mas ainda pode ser melhorado.