EVEREST | ABO jjk+pjm

Capítulo 8

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JK

— Pra quem não gosta de homem você parece estar gostando muito disso.

Os olhos amarelos brilhavam quentes no meu pequeno campo de visão. Quase não consigo manter os meus olhos abertos enquanto o aperto envolta do meu pescoço aumentava lentamente, enquanto o aperto da sua bunda no meu caralho aumentava rapidamente com a felação forte mas lenta. O quarto parecia mais quente que uma sauna e apertado feito um armário, todo meu corpo já se encontra banhado por uma espessa camada de suor e feromônio. Tudo está fora de controle aqui, minha respiração, meus feromônios, meu coração, os movimentos do meu corpo, os movimentos do corpo acima do meu, minha mente... tudo se apertando e se espremendo, a qualquer momento vai explodir algo aqui dentro. A última coisa que vi antes dos meus olhos se fecharem foram os lábios agloseados, inchados e úmidos contornando um sorriso sádico.

Parecia loucura, todo meu corpo formigando, o meu coração frenético, adrenalina... dopamina... endorfina... serotonina. A falta de ar total, vertigem , a pressão caindo. Uma morte lenta e mesmo assim eu estava explodindo de tesão, a um passo de um colapso, apenas um fio fino e frágil me ligando a consciência. Em segundos um gemido mudo escapou dos meus lábios, o aperto sumiu e eu continuei a gozar. Meu pau inchou expelindo mais e mais gozo para formar o nó mesmo que eu não estava fodendo ele, mesmo estando completamente vestido.

O cheiro doce me cercando me fazendo enlouquecer a ponto de gostar de toda aquela insanidade. É tudo culpa desse maldito cheiro doce, desse maldito ômega.

Quando abri meus olhos com a respiração acelerada e o coração disparado, me deparei com seu rosto perverso a centímetros do meu. Suas íris amarelas indecisas sobre olhar mesmo olhos ou meus lábios. Senti nossos lábios deslizarem um sobre o outros e agarrei seus cabelos vendo seu sorriso aumentar. Se ele não tivesse um cheiro tão bom eu... eu... eu não...

— Acho que você já teve muito de mim.

Eu não entendi o que ele quis dizer com aquilo e nessa altura do campeonato não importava mais, não com seus lábios dançando sobre os meus, a necessidade de saber se seu cheiro e seu gosto eram igualmente doces se tornou maior que qualquer coisa. Tentei avançar para findar o espaço entre nossas bocas e ele desviou os lábios dos meus rindo baixo.

Maldito!

Ele nos rolou pela cama me deixando em cima de si, dando uma piscadela.

— Eu nunca vou ficar com você, alfa nojento. Nem em seus sonhos.

Abri a boca para rebatê-lo mas nenhum só saiu dos meus lábios.

Sem voz... de tanto ser esganado.

Meu corpo se encheu de desespero e levei minhas mãos ao meu pescoço em pânico tentando produzir algum som. Sem voz e começando a ficar sem ar ergui meu corpo desesperado e tudo que ele fez foi rir do meu desespero, risadas altas e maldosas.

— Acorda, Jungkook.

Sussurrou e, com as mãos no meu peito, me empurrou para o lado e eu caí...

Sentei de supetão na cama, o corpo todo suado e a respiração acelerada assim como meu coração. Respirei fundo tentando me situar, olhei em volta notando o quarto vazio o que me fez acalmar um pouco.

Um sonho... isso foi um sonho.

Levei minha mão ao meu pescoço e engoli em seco. O que esse cara fez comigo?

Desgraçado, maldito!

Peguei meu celular embaixo do travesseiro e olhei as horas, 15:30. Respirei fundo mais uma vez, meu pulmão se encheu de ar e minha mente de ódio. O cheiro dele está em tudo, como ele faz isso, como deixa esse maldito cheiro em tudo. Com certeza fica enchendo esse quarto de feromônio quando não estou aqui para me deixar louco, não há outra explicação. Ele quer me enlouquecer, mesmo na sua ausência ele deu um jeito de perturbar.