ᴏ ɪɴsᴛɪᴛᴜᴛᴏ

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Um barulho irritante atinge meus ouvidos. O despertador. Abro meus olhos buscando o aparelho e desligo. "08,00". Olho ao redor e vejo minha mala pronta pois logo estarei em um Instituto novo e vou me mudar para lá. Levanto da cama e caminho até o banheiro pra fazer minhas higienes matinais; tomo banho, me troco e me arrumo.

Minhas roupas também estão separadas, uma regata preta, botas escuras e jeans preto como calça. Visto minha roupa e pego minha mala. Desço a escada com as bagagens e levo até a porta, e vou para a cozinha pegar alguma coisa pra comer. Vejo de longe minha mãe com seu pijama de listras fazendo café.

- Oi mãe, bom dia.

Ela se vira e me olha com uma cara de espanto.

- Oi filha, você já está indo? - disse com uma cara tristonha.

Ela estava apavorada com a ideia de eu morar longe dela, desde que meu pai ficou em Alicante ficamos muito próximas, e ele é um dos maiores representantes da Clave, está toda hora trabalhando e nunca teve tempo para nós. Porém foi minha mãe que me ensinou tudo oque eu sei fazer hoje como Caçadora da Sombras. Mas ela está assustada e preocupada, sou adulta agora...é hora de me virar sozinha.

- Mãe, vai ficar tudo bem comigo morando longe, não precisa se preocupar ok?

- você faz uma ligação mais tarde?

- faço.

Ela assente e da um abraço. Sussurrou alguma coisa.

- venha, vamos comer panquecas.

Minha mãe rapidamente faz minhas panquecas e me entrega. O cheiro da panquecas americanas invadem o meu nariz, me lembro de quando todo dia comia panqueca quando eu era criança, hoje em dia eu não como muito.

- Pelo menos você vai comer mais panqueca. Você vai estar na cidade de Nova York, lá é bem movimentado.

- Sim, mas provavelmente eu vou cozinhar bastante, eu prefiro.

Mastigo o último pedaço da panqueca.

- aqui - ela entrega café em um copo plástico com tampa.- café pra viagem.

Sinto o aroma do café invadir meu olfato. Pego o café, me despeço da minha mãe com um abraço tipo; "está tudo bem mãe, tudo vai ocorrer bem" pego minhas coisas e coloco no meu carro que estava na entrada de casa. Oh deus, já estou sentindo saudade daqui, as flores de cerejeira, os Pinheiros, o ar limpo das árvore o cheiro do Mato e dos lagos, nossa casa ficava afastado da capital e da cidade, morávamos em uma casa de três andares grande, os guerreiros Shadowhunters já moraram nessa casa, de mármore com colunas e muitas janelas, parecia um castelo sem torres. Dou uma última olhada pelo ambiente e entro no carro.
Instituto ai vou eu.

Olho pelo retrovisor a imagem de casa sumindo. Meu carro era cinza escuro como prata, os bancos eram macios e claros. Era um carro bem moderno e chique, minha mãe deu quando passei no treinamento da Clave. Com meu café no porta copos do carro eu estava segura de dormir.

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Já se passara quase duas horas de viagem, minha bunda estava quadrada de tanto tempo sentada, mas eu nem me importava mais. Depois de muita enrolação chego em Nova York, e depois de um tempo chego no Instituto. O instituto era uma espécie de igreja, alta e enorme. Era branca e com muitos detalhes e janelas, na frente havia duas torres em cada lado compridas e grandes, parecia que iria furar o céu.

Estaciono meu carro na rua, na entrada. Pego minhas malas e caminho até a porta. Quando a porta se abre um guarda se aproxima de mim

- oi - falo depressa - sou a Jane Torrinceli, tenho uma reunião com o diretor do instituto...Alexander Lightwood.

O guarda demorou dois segundos pra processar o que eu falei.

- ah sim, me dê suas malas. - entrego minhas malas pra ele - me acompanhe por favor.

Enquanto ele carrega minha bagagem mostra o interior todo pra mim, a cozinha, a sala de treinamento, os dormitórios e finalmente o escritório do diretor.

- É ali, pode entrar que o diretor está em seu aguardo.

Passo pelo corredor e caminho rapidamente para a porta do escritório que surpreendente estava aberta. Paro na porta e vejo um homem alto e loiro conversando com o diretor Lightwood. Alec me olha e rapidamente termina sua conversa com o homem loiro que passa por mim apressado.

- pode entrar e se sentar por favor. - diz enquanto se levanta de sua cadeira e estende sua mão esquerda a frente. Ele tinha um rosto amigável - Senhorita Torrinceli.

Caminho e entro em seu escritório com um sorriso gentil, paro em sua frente e fazemos um aperto de mão educadamente. Ele se senta novamente e copio seu movimento, Alec pega um arquivo, uma pasta, enquanto abria em minha frente vejo que são meus dados como Caçadora da Sombra que todos tem da Clave.

- Nossa - fala calmamente enquanto havia seus olhos fixos na pasta - você realmente é muito talentosa como seu pai fala

- Meu pai fala de mim? - meu tom era de surpresa, eu nunca imaginei que meu pai falaria algo desse tipo. Alexander me olha como se eu fosse uma coitada - eu estou realmente surpresa.

Um mini sorriso se forma em seu rosto.

- Claro, ele sempre diz que você é uma caçadora e tanto, vejo que é verídico agora com meus próprios olho, sério, agilidade nota dez, força nota nove e meio e velocidade nota dez, olha estou espantado com suas habilidades. Apenas poucos tem esses números.

Minha cara agora era de orgulho de mim mesma, eu sou foda!

- Mas vejo que nunca se acomodou em um instituto antes - ele olha pra mim, seu ar estava sério, profissional. - Você aguenta toda hora ir ás ruas atrás de demônio?

- Tenho certeza que sim - falo com toda segurança que existe em mim - Estou pronta para isso.

O diretor me encara, procurando um brecha de insegurança.

- Ótimo então, quero você nas ruas amanhã. - Alec estava alegre. - Estou feliz que vá trabalhar conosco Jane.

Ele se levanta novamente e faço o mesmo, e repetimos o aperto de mão.

- Pode ir se ajeitar em seu dormitório.

Aceno minha cabeça e saio do escritório, a avanço no corredor até meu quarto. Mas paro no percurso, e observo parada distante duas garotas treinando. Uma morena e outro ruiva. Elas eram lindas e fortes...mas a garota morena chamou mais a minha atenção, observo-a admirando. Ela se vira e encontra meu olhar, nesse momento uma tenção encontra meu corpo. Sinto ficar quente. Me viro e volto a andar no corredor como se nada tivesse acontecido. Meu deus que vergonha.

Finalmente chego no meu quarto, entro e tranco a porta, nesse momento começo a guardar as minhas coisas no armário do dormitório. Mas meus pensamentos sempre eram invadidos pela garota morena, qual será seu nome? Dane-se, eu preciso terminar de arrumar minhas coisas logo, ou sem almoço pra mim.

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𝖆 𝕻𝖊𝖗𝖉𝖎𝖈̧𝖆̃𝖔 - Isabelle Lightwood ( História Sáfica)Onde histórias criam vida. Descubra agora