ᴠɪᴀɢᴇᴍ

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Tw: conteúdo sexual

Guardo tudo no carro, deixando ocupado o porta-malas.
São cinco horas da tarde, saí mais cedo que o costume hoje já que vou viajar.
As bolsas com roupas estavam prontas desde ontem, facilitando minha vida. Sento no banco do motorista, coloco o cinto, rodo a chave e acelero moderadamente para sair da garagem do prédio.

São três horas de viagem até uma cidade isolada, mas, não era como uma qualquer outra cidade sem movimento... Pelo visto tinha pouquíssimas coisas e apenas um hotel para se hospedar.

Por que tão longe? E por que essa cidade em específico?

Tomo café e escuto músicas pop por todo o caminho até o destino.
A estrada levava até o Canadá, mas paro na hospedagem que fica do lado direto da estrada.
Estacionou meu carro na garagem dos fundos e vou para a recepção.

Seguro as bolsas na mão esquerda e com a direita eu aperto um sino diferente do balcão.

- Boa noite.

Viro a cabeça até o homem que se apressava até mim pelo corredor, suas roupas eram simples, porém a face dele era caída, demonstra sua velhice e exaustão.

- Boa noite, poderia me ver um quarto para uma pessoa? É por uma noite, apenas.

- Sabe, eu tenho oito quartos e, hoje pela primeira vez na minha vida estão todos cheios... - Ele sorri - Eu sinto muito, mas a única opção é você dividir um quarto com outra pessoa.

Viajei tudo isso, e não vou dar a meia volta.

- Érrr... Tá... Claro... Por que não?

- Excelente, aqui. - O homem puxa uma chave, que continha o número do quarto, 7 - Tenha uma boa noite, amanhã fazemos o pagamento, pode ser?

- Claro, boa noite.

Saio pelo corredor, olhando por todas as portas numeradas até a minha. Por fim, encontro a porta sete. Encaixo a chave e giro na fechadura, abro a porta e levo um susto.
Não respiro direito.
Por impulso, eu saio e fecho a porta com força novamente.

Isabelle estár aqui até parece uma piada mal contada.

- Não não não.... - murmuro para mim mesma com os olhos fechados.

Foi um segundo, e isso já me causou nervoso, primeiro, é só uma cama para nós duas, segundo, ela é a minha ex.

O mundo está rindo de mim nesse momento, eu tenho certeza.
Abro a porta novamente, finjo que isso não aconteceu.

- Oi.

- Oi - responde.

- Você está bem? - pergunta.

- Estou.

Ela não fala mais nada, melhor assim. Coloco a bolsa de lado na sala. Abro a minha mala e pego meu pijama, vou até o banheiro para me vestir.
Como será que ela se sente vendo meu visual novo? Meu cabelo cor de fogo, sardas, piercing... Não, isso não é da minha conta.

Volto para fora com um conjunto de seda preto. Evito olhar demais mesmo com seu contato visual.
Puxo o lençol e me deito na cama, fecho os olhos e tento dormir.
Toda a minha cabeça se queima, talvez não seja a hora pra isso.

Foda-se, eu irei dormir. Foi menos de dez segundos pra um barulho atrapalhar meus planos.

— Foi mal! — se apressa em dizer — Sua mala caiu do nada quando eu arrumava a minha.

Me levanto, cansada e estressada pelo meu dia de merda dessa sociedade capitalista. Olho pra mala, caída, ao lado da bolsa da Isabelle.

— Não tem problema.

Pego a mala pela alça e levanto, deixando em pé. Ando um metro em direção da cama e sua mão toca no meu ombro.

— Espera. Você pode conversar comigo?

Respiro fundo antes de responder.

— Hum... Claro.

Me viro na sua direção, sua face estava séria. Me sento no pé da cama, esperando ela falar.

— Está bem, ótimo, bom... Eu queria dizer que desde o começo da nossa amizade, no fundo, eu sabia que te amava. Então, quando eu virei uma vampira  isso apenas ficou mais forte.

Engulo um nó.

— Tudo bem, eu acho, fico feliz de você dizer isso pra mim.

— Já que estamos sendo sinceras agora... — Ela faz uma pausa — Você está namorando?

Não — falo rápida demais.

Se eu não a conhecesse, não viria um mini sorisso em seu rosto.
Como uma nostalgia, meus sentimentos de atração e amor ressurgem das cinzas.

— Alessandra, você fez a coisa certa depois de sair desse mundo?

— Eu fiz, Izzy.

Seu sorriso aumenta e consigo ver  covinhas.

Nesse momento, é certeza que eu estou no ápice da loucura. Puxo pela sua cintura até meu colo. Ela se senta surpresa e sorrio.
Eu beijo sua boca, necessitada, com medo de isso acabar. Talvez seja a última vez que irei vê-la, já que não sei se Isabelle vai querer ficar comigo novamente.

— Eu estava morrendo de vontade disso — fala depois de nos separarmos.

— Que tal matar a vontade?

— Sempre inteligente. Mas, por que não usamos a jacuzzi?

Seguimos até o banheiro espaçoso e chique para esse lugar. Olha pra trás e Isabelle já tira sua camisola vermelha sangue.

— Você estava sem calcinha?

— Eu só durmo assim.

Olho para seus peitos cheios e suculentos, que no mamilo tinha uma peça de titânio nos dois, enquanto a jacuzzi enche. Ela caminha até mim, levanta minha cintura até eu me apoiar na beira da banheira, por fim puxa minhas peças.

Abro minhas pernas, mostrando meu novo brinquedinho para ela.
Um pircieng na minha vulva.
Isabelle se agacha, pressiona minhas coxas e seus lábios tocam os meus de baixo, ela me suga, me saboreia e se diverte. Sua língua brinca com meu clitóris e a entrada da minha vagina.

Sinto meu orgasmo chegar mais forte do que nunca, Izzy bebe até a última gota disso.

— Entra — ordena.

Faço o quê ela manda, me sento no chão da jacuzzi, e a água que estava quente fica muito pior. Sinto meu coração bater rápido em baixo.
Não consigo tirar meus olhos do seu peito, chupo que nem um bebê, passo a língua no piercing gelado. Sua mão agarra meu cabelo ruivo com força, guiando a direção.

— Eu estou pegando fogo — diz.

A água que entrava de furinhos estava gelada em comparação da temperatura da jacuzzi. Coloco as pernas da Isabelle abertas para o Jato forte. Massageio como um Dj seu botão enquanto sua vagina estava colada no buraco. Izzy se remexe, roça, e morde os lábios.

Por fim, dormimos agarradas nuas de conchinha na cama.

𝖆 𝕻𝖊𝖗𝖉𝖎𝖈̧𝖆̃𝖔 - Isabelle Lightwood ( História Sáfica)Onde histórias criam vida. Descubra agora