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S/n e Edmundo eram apaixonados. Não podiam omitir que sempre tiveram algo pelo outro, sempre souberam que tinha uma faísca que estava prestes a virar um fogo.
Quando foram para Nárnia e viveram por 15 anos lá, começaram a passar muito tempo juntos, muito mais tempo do que já passavam quando estavam em Londres. De uma hora para outra, se pegaram questionando seus sentimentos.
O primeiro beijo deles foi sete anos depois que tinha se tornado Rei e Rainha de Nárnia, observando as estrelas, a lua e também a pessoa que estava em seu lado.
S/n tomou iniciativa para que o beijo ocorresse. Pevensie apenas seguiu a menina. Era como se estivessem dançando, uma valsa que há muito tempo queriam dançar.
Começaram a namorar. Depois vinham os comentários: "quando é o casamento?", "planejam ter filhos?". Por Aslam! Tinham apenas 17 anos! Era muito cedo para pensar em casamento, certo?
Apesar de saberem que com 18 anos já poderiam se casar, não queriam apressar as coisas. Queriam viver o momento, o agora e pensar no depois quando estivessem seguros de suas decisões.
S/n não queria casar muito nova, pois seus pais se casaram muito novos e quase tudo desandou no relacionamento dos mesmos.
Mas S/s tinha certeza que se fosse para ser com alguém, esse alguém era Edmundo Pevensie.
[...]
O casal se encontrava tomando chá e vendo o por-do-sol. Era um de seus passatempos preferidos. Observavam o céu diariamente, enquanto refletiam sobre questões pessoais ou sobre livros que liam em conjunto.
— S/a. — chamou Edmundo. — Já falei que te amo?
— Não, hoje não. — a menina riu.
— Eu te amo.
— Eu te amo. — ela deu um beijo casto no namorado.
As três palavras saiam com naturalidade, porque eram almas gêmeas.
