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Edmundo tinha um grande problema, ciúmes. Ele não podia ver sua melhor amiga passar mais tempo com suas irmãs do que com ele.
Principalmente quando S/n ia para casa dos Pevensie e ficava mais tempo com Lúcia. Ele tinha que por um ponto final nisso! (Ou aceitar o fato que a irmã era mais carismática que ele.)
— Já deu, né? — disse Edmundo encostado no batente na porta do quarto de Lúcia.
— O que está falando, Ed? — perguntou Lú.
— Chega de fazer a S/a brincar com você, ela não gosta de brincar de casinha mais! — o moreno puxou S/s pelo braço, direcionando-a para o próprio quarto. — Pronto, agora você fica aqui!
S/n se sentou na cama do menino.
— Você não aguenta ver eu brincando com sua irmã e por isso me arrastou até seu quarto...? — perguntou S/n rindo.
— Exatamente! Você é minha melhor amiga! — ele disse em tom obvio.
— Ah, Eddie! — ela se levantou e foi até ele. — Não precisa ficar com ciúmes! Tem S/a pra todo mundo!
Ela o abraçou.
Edmundo sabia disso, ele só queria a atenção que recebia da menina toda pra si como costumava ter anos atrás.
— Agora vem! — ela pegou na mão dele. — Todos vamos brincar de casinha.
— Só se eu for seu namorado na brincadeira... — ele falou baixinho, mas S/s conseguiu ouvir.
— Eddie!
— O quê? Você quer que eu seja quem? Seu filho? Eu não quero ser seu filho. — eles já estavam no quarto de Lúcia de volta, que sorriu assim que viu a dupla entrar no quarto.
— Você pode ser o empregado que faz tudo enquanto eu e Lúcia somos as madames ricas. — Edmundo revirou os olhos com a sugestão.
Ele ainda amava ela, mesmo quando ela o fazia passar por isso.
