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Depois da festa, Pedro continuou irritando S/n. A menina já não aguentava mais, pois estava começando a desenvolver certos sentimentos pelo loiro que tanto a irritava.
No momento, S/s estava tocando piano, ela errada algumas notas e era perceptível, mas Lúcia e Edmundo não se importavam. Até que Pedro chegou na sala e disse:
— Você não sabe fazer nada direito, né?
— Pedro, quer parar? — disse Edmundo. O menino não iria parar.
— Não consegue aceitar que não é boa em nada e insiste em... — mas a menina logo o interrompeu:
— Pedro, por favor! Eu estou farta disso! — S/n levantou do banquinho e foi até o loiro. — Quantas vezes eu vou ter que te pedir para parar pra entender que eu não gosto desse tipo de brincadeira. Você me vê retrucando algo que disse? Não, né? Não mais. Eu estou cansada emocionalmente, minha semana não foi boa! Então, eu te peço encarecidamente para que você pare.
E então ela saiu.
— Você deveria parar de ser assim, Pedro. Ela gosta de você e você dela. Não tem porque seguir com essas brigas bobas. — disse Lúcia.
— Ela não gosta de mim. — o loiro riu.
— Gosta sim. — os seus dois irmãos falaram em uníssono.
[...]
Depois da conversa com os irmãos, Pedro começou a refletir e a lembrar de certos momentos. Talvez ele estivesse levando a trama de "irritá-la para que ela goste de mim" para outro nível, para um nível desnecessário.
— S/n? Você está chorando? — perguntou Pevensie.
— Saí daqui, Pedro. Você é a última pessoa que eu quero ver no momento. — ela respondeu.
— Você... — o menino não sabia como ajudar, ela claramente estava chorando. — quer um abraço?
S/s olhou para ele e voltou a chorar. Então, o menino logo correu para abraçar a menina em sua frente, mesmo que não se gostassem tanto.
Com esse abraço, veio a amizade. Quase como um pacto ou um acordo de paz.
