Capítulo 1- Voltando.

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O dia finalmente tinha chegado,estava  tudo certo, já tinha acabado de voltar no tempo e sinceramente espero que ninguém tenha morrido. Agora que cheguei, percebo me encontrar numa casa de aspeto simplista ao invés da cheia de lixo de sempre, ela está vazia chego a me perguntar se realmente é minha, ela até que é mediana de uma dois andares com certeza. Como não estou muito acostumado a algo diferente, acabo me levando pela curiosidade começando a explorar, como agora me encontrava na sala, vou bisbilhotando ela um pouco; o sofá é confortável, macio e relaxante, mas, logo me levando e vejo a gigantesca TV que tenho, também há uma luz central no teto, as paredes são de um amarelo meio oco e tem algumas fotos minhas ali penduradas, me aproximo para poder ver melhor e vejo algo que é de certa forma interessante.

Era uma foto minha com Baji, Kazutora, Mitsuya, Pah- Chin, Draken e Mikey! Todos nós crianças com uniformes da Tomam, o que significa que eu sou um dos fundadores!?

----- Não creio! Eu mudei o futuro a ponto de me tornar um dos fundadores?

Era inacreditável eu diria. Vejo mais algumas na qual eu, como esperado, comecei a chorar. Eu via todo nós reunidos em diversos momentos, um estava escrito " Vitória contra Vallhala" e era simplesmente emocionante, e se antes eu não estava chorando o suficiente agora com certeza estava, ali, não, aqui nessa foto se encontrava o Baji e o Chifuyu junto de Kazutora, Mikey, Draken, Mitsuya, Pah- Chin eu o resto da Tomam atrás, sinto me recordar desse dia como se fosse ontem, e até lembro do Baji insistir para o Chifuyu ficar na frente da foto, pois se não fosse por ele o próprio Baji admitia não te vencido, e no fim ganhando uma bela cotovelada de Kazutora, que chegava a berrar que ele que realmente ajudou.

Eram memórias que ao mesmo tempo que pareciam recentes, também tinham um ar de antigas. Logo que eu coloquei a fotografias no lugar, vi as outras, que as escritas são um tanto animadoras! Por me fazerem notar minha Vitória em ocasiões que pra mim sempre foram um tanto tristes, como:

" Festa de comemoração da nova criação da gangue aliada, Tenjiku" a qual  mostra Mikey e Izana, felizes juntos de Shinishiro e Kakucho, tem até uma com "Parabéns do Mikey feliz 16 anos" onde estão todos oa nossos amigos em frente a praia, com Mikey virado de costas, só com seu rosto virado para câmera, ele estava de centro ao por só sol, todos estão felizes... o Mikey com o sorriso típico dele, estava prestes a segurar a foto em mãos, mas acabo não tendo muito tempo pra apreciar nem as fotos nem o resto da casa, o som alto e agudo da campainha ressoou por todos os lados. Então, sem muita demora, coloquei as fotos no lugar e fui atender, enxuguei as lágrimas que ainda desciam no meu rosto, ainda estava esperançoso, pois, para mim não importa a pessoa que estivesse do outro lado, se estivesse bem já era motivo o bastante para eu pular de felicidade. 

Me aproximo da porta, e sem cerimônia a abro. Ao contrário do que acabei de falar, sobre pular' de felicidade, esquece, esquece completamente isso, a pessoa que estava na minha frente fez com que todas as lágrimas que eu acabará de secar voltassem fortemente aos meus olhos, eu não podia acreditar... era ele, a pessoa que eu mais lutei e desejei felicidade, a qual fez eu sacrificar tudo que eu considerava bom só para o ver bem, a pessoa que dei minha vida mais de uma vez para ser salva e que com certeza fez tudo que eu considerava certo virar de cabeça pra baixo quando me "ajudou" em uma briga, era ele... Manjiro Sano. Fiquei totalmente chocado com oque eu realmente via ali em minha frente, minhas mãos tremiam, minhas lágrimas já podiam se considerar incontroláveis, eu me tremia por completo e totalmente boquiaberto, não conseguia parar de o- encarar em total transe, até escutar o loiro falar:

----- Takemitchy? Mitchy, tá tudo bem? Parece que viu um fantasma kkk. Mas eai, como você tá?

Saiu do meu transe e vejo Mikey, que a pouco tempo balançava a mão de um lado a outro do meu rosto, apenas passar por mim, ir entrando e se direcionar a outro cômodo da casa e voltando com um... Dorayaki?

Caminho em direção a ele enxugando novamente minhas lágrimas, mesmo sabendo que a qualquer momento isso não serviria de nada. O Mikey, diferente das outras linhas do tempo, continuava com seus longos cabelos dourados que se encontravam amarrados atrás, a única diferença era que estava em formato de coque ao invés do rabo de cavalo, a blusa dele branca social de manga- longa, que também levava um casaco xadres de cor preta com tons de cinza em seus braços com apenas três botões o fechando deixando a altura de sua barriga, ele usava uma calça jeans não muito apertada, tênis de cor branca com detalhes prantos também e um tipo de colar visivel só pelo cordão em seu pescoço.  Não sei direito, mas mesmo meio diferente me lembrou um pouco o Mikey psicótico, mas prefiro nem lembrar, me senti ao lado dele no sofá, com um leve sorriso de felicidade por ele estar bem, e ele acaba me perguntando meio sem entender:

----- E ai?... (Mikey diz curioso.)

No começo fico em silêncio por não entender a pergunta, mas, logo vejo o loiro olhar para mim de cima a baixo, ele morde lentamente mais um pedaço do Dorayaki, que já está prestes a ser acabado e o- ouço de novo, mas desta vez falando com a vaca meio cheia e com um sorriso:..

----- Então você já tá pronto, que ótimo!♡ (Ele fala animado.)

Vejo o garoto engolir o pedaço todo que faltava de uma vez, e logo lambendo os dedos, eu não sabia o que quê tava' acontecendo, só sinto o Sano me puxando as pressas para fora da minha casa, saindo enquanto me puxava e por fim trancar a porta.

Sinto ele me guiar até um lado da rua, ele logo guarda as minha chaves e pega outra outra pouco diferentes, ele a segura e logo se aproxima de uma moto que era impossível não reconhecer a CB- 250T, mas nesse momento sinto não raciocinar direito e peegunto:

----- Pra onde nós vamos? (Ele me olha com um olhar confuso e fala já colocando o capacete e me estendendo um.)

Logo eu seguro o objeto, esperamos pela resposta, e ele me fala:

----- Nós vamos a festa de comemoração da Tomam. Não se lembra? Hoje vai fazer 14 anos que nós desmanchamos ela, aí uma vez a cada ano a galera toda se junta para comemorar o reencontro e tals. Você realmente se esqueceu? (Ele fala com um rosto curioso.)

----- Aaaah claro! Nossa, eu realmente devo ter batido a cabeça forte quando cai na cozinha... (Digo meio desconcertado por ter inventado uma desculpa qualquer.) ----- ... Me desculpe, hehe.

Mikey faz  um rosto espantado.

----- Hum!? Então era por isso que você tava chorando? Ah nossa, me desculpa e eu nem me importei... pensei que você tava aterrorizado daquele jeito por causa da última vez que eu vim aqui, e você me disse que era por causa de um filme de terror que lançou e você inventou de ir ver, mil desculpas Mitchy~ (Ele diz segurando uma de minhas mãos, choramingando arrependido.)

Realmente, o Mikey continua a mesma coisa, até com o tom de voz choroso e infantil de sempre... isso é bom...

----- Não se preocupe, tá tudo bem. (Dou um leve afago aos cabelos dele.) ----- Nem doeu tanto. (Coloco o capacete da moto, e dou suas batidinhas no objeto, em forma de significar que não chegou a doer tanto.)

Mikey sorria ladino, feliz por eu mostrar estar bem.

----- Certo. Já que é assim, melhor irmos logo, aliás, o comandante não pode se atrasar não é? (Ele diz contente, sorrindo de bochecha a bochecha.)

Damos algumas poucas risadas antes de eu subir na garupa da moto.

----- Tá pronto Mitchy? Por que eu vou acelerar. (Ele fala se ajustando na moto e colocando o pé no acelerador.)

----- Você sabe que sim.

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Continua.

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Não posso mais refazer. (mitake)Kde žijí příběhy. Začni objevovat