Namorado por sete dias

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Deixem a estrelinha

— Prefere o que? Que eu te tranque aqui? — ele perguntou risonho.

— Claro que sim, se eu for para casa mamãe vai me obrigar a ir para escola amanhã — eu deitei a cabeça em seu peito e fechei os olhos, genuinamente triste.

— Mas a gente ainda precisa ir para a escola, é nossa obrigação — ele acariciou meus cabelos bagunçados e depois beijou.

Depois de passar uma tarde incrível na casa de Minho eu e ele estávamos debatendo sobre ir para casa. Enquanto estávamos ditados no sofá espaçoso de sua casa.

Claramente ele era o lado ruim e eu o bom.

Jantamos muito felizes e depois assistimos um filme que eu nem lembro o nome pois estava ocupado com os lábios rosados de Minho. Em minha defesa, ele que pediu.

— Por isso não quero ir para casa, hyuuuung — fiz manha e ele riu.

— Não faça isso comigo, vai parecer que eu não quero ficar com você — ele disse e eu levantei a cabeça para olhá-lo — parecer, é claro que eu quero ficar com você.

— Sei, engraçadinho — eu falei com a voz meio estranha por estar com a cabeça deitada em seu peito.

— Sua mãe pediu para te levar para casa as nove, já são nove — ele sacudiu meu corpo de uma lado para o outro. 

— Mas nós dois podemos fugir da Coreia e irmos morar em algum pais da Europa, eu sei lá — eu disse meio abobalhado.

— Mas ainda precisamos de escola e dinheiro — ele disse zombando de mim.

— Se não quer ficar comigo pode dizer logo — fiz birra mesmo.

Ele apenas ria e me abraçava cada vez mais apertado.

Eu não queria ir embora, queria morar para sempre ali com ele em seu abraço. Mas ele não já ceder e ia me levar para casa de qualquer jeito.

— Então vamos logo, hyung, vamos me leve para casa — eu levantei, puxando sua mão.

— Ué, até agora não queria ir — ele perguntou confuso

— Você vai dar um jeito de me driblar e me levar mesmo, então levanta e vamos logo — eu disse, talvez um pouco bravo.

— Tudo bem, vou pegar uma blusa para você — ele se levantou e começou a sair quando seu telefone tocou o fazendo parar e pegar o objeto também — e atender esse telefone.

Foi para o quarto enquanto eu me joguei no sofá e esperei por ele, que demorou um pouco mais do que o esperado mas nada de mais.

Ele voltou e trouxe duas blusas, e uma touca.

— Para que é tudo isso? — eu perguntei, vendo a quantidade de roupa.

— Uma para você e outra para mim — levantou os braços mostrando as roupas — a touca é para você amor.

— Não quero, vou assar dentro de tanta roupa — cruzei os braços indignado.

— Mas esfriou muito desde de quando chegamos, está tarde vem vestir — ele chamou com a mão e eu fui como um bobão apaixonado, confesso.

— Que exagero. — reclamei, mesmo gostando de ser todo paparicado.

— Como vou deixar, a minha princesa sair na rua com qualquer roupa, nada disse — forçou um voz fofinha, me fazendo fazer uma careta.

— Não faz mais isso, que medo — eu disse enquanto ele vestia a blusa em mim.

— Nossa, então vou só chamar um uber e te colocar dentro — mostrou a língua para mim.

Conquiste-me | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora