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(Cafeteria 3 Corações Sexta-feira)

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E lá estava ele novamente, sentado no canto mais afastado daquela cafeteria, usando seu terno preto da cor da noite, seus cabelos em vários tons de cinza moldavam o seu belo rosto, seu cheiro de bourbon enlouquecia a figura que o observava atentamente.

O ômega lúpus, sempre sentado na outra extremidade, o observava de longe enquanto bebia seu café expresso com chocolate. Ele sempre gostou de coisas fortes, com um toque doce no final.

O Alfa bebericava seu americano, enquanto lia um livro sobre cálculos matemáticos. O ômega de cabelos negros sempre gostou mais dos inteligentes e aquele Alfa o puxava para si de todas as formas, por isso ele decidiu: aquele homem seria o pai do seu bebê.

Mas ele sabia que não seria tão fácil, pelo que observou do Alfa, ele era do tipo marrento e difícil. Todos os dias o ômega o observava sentar ali e tomar seu americano, mas também tinham vários ômegas que chegavam até ele e recebiam um fora, o Alfa ao menos olhava em seus rostos, só balançava a mão e continuava a ler.

Tinham dias que eram livros de terror, em outros dias eram aventura, em outros dias eram poemas e em dias como hoje, uma sexta-feira, ele estudava.

Aquela camisa com botões abertos mostrando parcialmente seu peito, os óculos de grau que lhe davam um charme a mais, sua boca bem desenhada, seu corpo alto e forte, o ômega lambeu os lábios imaginando como seria sentar naquele Alfa.

O Alfa deu um sorriso ladino, sem tirar os olhos do livro preto em suas mãos, o ômega sentiu uma fisgada no seu baixo ventre.

Como ele poderia ser tão sexy até sorrindo?

Ele jogou o seu corpo para trás, recostando no estofado, deixando o livro sobre a mesa. Esse movimento fez sua blusa branca de botões colar em seu tronco, mostrando seus músculos definidos. Pete apertou suas pernas uma na outra, se sentindo endurecer só de olhar aquele Alfa.

Ele queria tirar todas aquelas roupas, queria sentar no seu pau duro e rijo, queria ver aquele rostinho bonito se contorcer em prazer, ele queria o Alfa o comendo duro e firme em cima daquela mesa.

Suspirou, sentindo gotículas de suor se formarem em sua testa.

- Maldito! - sussurrou para si mesmo, vendo o Alfa descer a mão direita para baixo, mas Pete não conseguia enxergar onde sua mão estava por conta da mesa a sua frente.

Ele viu o Alfa morder os lábios enquanto subia a sua mão novamente e pegava o seu americano, bebendo mais um pouco do líquido.

Todos os dias era a mesma coisa, o pequeno ômega ia até a cafeteria, sentava na mesma mesa e, vinte minutos depois, o Alfa lúpus também chegava, sempre sentado na outra extremidade, em um canto mais afastado, onde não tinha ninguém para o incomodar.

O ômega agradecia aos céus por sua calça preta de couro não mostrar o quanto ele estava molhado, ele sentia seu membro pulsar dentro dela, e suas perninhas se apertavam uma na outra. Era sempre assim, ele sempre ficava excitado só de observar o Alfa a sua frente.

Ele se levantou com dificuldade e foi até o banheiro individual da cafeteria, se olhou no espelho e viu seu rosto corado, enquanto suava em um dia frio.

Com uma mão apoiada no mármore, ele olhou para baixo enquanto abria os botões da sua calça tão justa e enfiava a mão por dentro da sua peça íntima, sentindo seu corpo estremecer com o contato dos seus dedos com a glande molhada.

Ele apertou ali com força, soltando um gemido baixo.

- Alfa! - sussurrou com os olhos fechados, enquanto pensava no homem sentado naquela cafeteria. Ele imaginou o Alfa entrando naquele banheiro e o fodendo de jeito, como ele sempre quis. Imaginou suas mãos grandes em seu corpo, deixando marcas em cada canto, imaginou aquela língua em contato com a sua pele...

𝗢 𝘀𝗲𝗾𝘂𝗲𝘀𝘁𝗿𝗼Onde as histórias ganham vida. Descobre agora