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— Por quanto tempo pretende me manter aqui? — perguntou frustrado, encarando o ômega deitado ao seu lado que brincava com um tubo de lubrificante em mãos.

— Hm... — fingiu pensar — Já que você não trabalha nos finais de semana e terá folga nessa segunda-feira e visto que ninguém vai procurar por você pois sua família não mora na Tailândia, eu devo te prender aqui esses três dias ou até que você decida me dar um bebê.

— Como sabe que vou ter folga na segunda? — perguntou indignado — Como sabe tudo sobre mim?

— Eu tenho qualquer coisa que eu quero, querido. — se virou de lado, fazendo sua camisa larga subir e mostrar suas coxas fartas, enquanto apoiava o rosto na mão — Inclusive informações simples como essas.

— Você é um psicopata? — sua feição indignada continuava enquanto ele encarava a figura ao lado mais uma vez.

— Sou só um ômega querendo ter um bebê. Por que não para de ser teimoso e me dá logo, hm? Não é como se fosse de todo mal poder me comer, não é a qualquer um que concedo essa benção. — falou simples, subindo no colo do Alfa e colocando as pernas nas laterais do seu corpo, segurando em seu ombro, enquanto tinha um biquinho nos lábios.

— Eu não vou te dar um bebê, você é louco, eu não teria um filho para sumir no mundo, eu iria querer estar perto...

— Maravilha, então vamos criar juntos. — sorriu divertido, vendo o Alfa balbuciar algo sem conseguir proferir nenhuma palavra — Vai, por favor, Alfa! — ele colocou o rosto no pescoço do lúpus a sua frente e inalou o seu cheiro, vendo o corpo se arrepiar.

— Onde foi que eu me meti? — murmurou para si mesmo, apertando os olhos com força, vendo o ômega sorrir ladino — Posso ao menos ir no banheiro? Tomar um banho? Colocar uma roupa? — o ômega levantou o rosto e lhe encarou.

— Pode. — levantou, pegou as chaves das algemas e as abriu, vendo o Alfa o encarar boquiaberto — O banheiro é bem aqui. — apontou para a porta ao lado, ainda dentro do quarto.

— Você não tem medo de mim? — ele viu o ômega arquear a sobrancelha e sorrir traquino — Não tem medo que eu te mate ou te estragule?

— Se você tentasse me estrangular provavelmente iria me fazer gozar. — falou simples, caminhando até a poltrona se sentando ali, rodando a chave nos dedos, encarando o Alfa que se levantava aos poucos da cama, assustado.

— Eu estou falando sério, seu pervertido. — rosnou em direção ao ômega, que sorria divertido, colocando uma perna em cima do braço do sofá novamente.

— Não vai no banheiro, amor? — arqueou a sobrancelha, olhando para a porta ao lado e para o Alfa novamente, que bufou em resposta antes de entrar pela porta e se trancar lá dentro.

Era sábado a noite, o Alfa aproveitou para tomar um banho e logo após se enrolou em uma toalha, procurando uma roupa no banheiro mas só encontrou cuecas.

Ele saiu, enrolado na toalha e encarou o ômega, que babava olhando seu abdômen definido.

— Não tem uma roupa aqui, não? — resmungou indignado, apontando para o banheiro.

— Tem cuecas, use-as. — mordeu os lábios encarando aquele tanquinho.

— Puta que pariu. — ele entrou no banheiro e vestiu uma das cuecas que havia ali, saindo do local em seguida.

O ômega se levantou e parou na sua frente, sentindo o cheiro do shampoo de frutas que o Alfa usou. Vegas lhe encarava inexpressivo, quando de repente, jogou o ômega na cama, ficando por cima de si, apertando seu pescoço com uma das mãos.

𝗢 𝘀𝗲𝗾𝘂𝗲𝘀𝘁𝗿𝗼Where stories live. Discover now