Capítulo III

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    É noite de lua cheia e ela brilha com força no céu escuro estrelado, sua cor amarelado encanta quem a observa. Alex Cavalieri é um admirador do céu, ele todas as noites observa a lua com seu telescópio na varanda de seu apartamento na Exótico condomínios, o melhor condomínio da cidade, com segurança vinte e quatro horas e portas com acesso a impressão digital.

   A Corps foi a primeira empresa a implantar nanotecnologia e biotecnologia nos seus medicamentos e produtos cosméticos, sua linha de Vitaliz foi o seu grande sucesso no início dos anos 2000, mas o seu maior marco foi a criação da pílula C23 que salvou inúmeros mulheres do câncer de útero. Agenor Cavalieri consagrou os laboratórios Corps passando para Alícia sua filha, depôs para Ruth sua neta e depôs para Adam pai de Alex. Em sua possa a Corps está mais uma vez revolucionando o mundo implantando a robótica, algo jamais imaginado por qualquer empresa multidimensional.

   Sentado na varanda vendo a olho nú a Lua amarelado, Alex tem sua concentração interrompida por Hanna sua quarta esposa do seu quarto casamento.

— trouxe um lanchinho. — Hanna põem a bandeja de torradas e suco na mesinha próxima ao telescópio.

— obrigada meu bem, que noite mais magnífica não é?. — ao perguntar ele pega um copo de suco e uma torrada já amanteigada.

— sim, expendida. — Hanna puxa uma cadeira de fibra vegetal para perto de Alex onde se senta e se deleita de suco e torrada. — sabe Alex, acho que precisamos tirar uma férias, esses dias de trabalho tem sido difíceis, tanto pra você quanto pra mim.

— é verdade o que você diz minha querida, mas agora nesse exato momento não posso pedir férias, o projeto do James vai para a fase de teste, e eu disse que vigiaria de perto esse processo. — Alex põem o copo na mesinha e se direciona para Hanna.

— você aprovou? Pensei que não apoiaria essa ideia revolucionárista.

— a Corps inovou durantes anos e anos o mundo, está cidade vive da Corps e suas inovações, a ideia do James é boa e talvez possa dar uma novo visual para a empresa, existem investidores chineses afim de entrarem nesse negócio, é uma oportunidade única, é preciso ter cautela e sabedoria. — Alex volta para seu copo de suco e torrada que estavam sobre a mesa.

— esse robô é realmente algo necessário?. — Hanna questiona a utilidade de um robô pois apesar dos avanços tecnológicos nas empresas em geral, um robô doméstico perde completamente o sentindo de "utilidade" pois se não somos mais capazes de limpar a nossa própria sujeira então nos tornamos submissos da tecnologia, escravos e não senhores.

— o projeto tem como objetivo tirar pessoas de solidão extrema, uma espécie de tratamento para depressivos e anti sociais, hoje em dia isso é bastante comum, sete a casa dez pessoas tem depressão, é uma caso clínico que a Corps não encontrou uma cura, pelo menos não até agora.

— eu não sei Alex, isso me parece perigoso, tudo bem um objeto ou pílulas antidepressivas, mas um robô, e o pior de tudo, um robô com automático sem controle computacional, isso pode dar muito errado. — Hanna pega mais uma torrada.

— se der errado, somente Deus salvará James, ele mesmo irá testar o robô, eu tento imaginar qual vai ser a reação da Dayla quando ver um robô dentro de casa. — Alex toma uma boa golada do suco. — apesar que, talvez ela não se assuste tanto.

— porque?.

— porquê o robô tem traços humanos tão perfeitos que não tem quem diga que é um robô, os rapazes da biotecnologia capricharam na pele falsa. — Alex se dirige para a casada da varanda observando os carros lá em baixo.

— ele se superou dessa vez, testar a máquina na própria casa é algo muito estúpido ou desesperador. — Hanna termina seu suco e o põem na mesinha.

—  um Garoto que sonha alto, não irei cortar suas asas, já fui assim sei como é ter uma ideia genial nas mãos para mostrar a seus superiores...ele é um bom garoto Hanna, não tem o que reclamar dele, apenas essa ambição desenfreada, isso uma hora o deixará em maus lençóis.

— e espero que não seja você a vítima dessa ambição. — retrucou Hanna desgostosa com o carinho que Alex falou de James.

    Ela se dirige até ele na sacada, abraçando ele pós trás encostando sua cabeça nas costas dele. Respirando fundo ele se vira e olha em seus olhos verdes esmeralda, olhos tão belos que o impulsiona a beija-la.

— não se preocupe meu bem, tenho tudo sob controle. — mentir nunca foi um hábito para Alex porém se viu obrigado a fazer isso para tranquilizar a esposa que já se mostrou inquieta com relação ao projeto.

— está bem! Mas quero que saiba que se precisar de ajuda pode contar comigo, seja o que for Alex, sou sua esposa mas sou sua amiga e sua fiel confidente, quero que me prometa que ao primeiro sinal de que essa projeto irá dar errado você o cancele. — Hanna pode ser uma mulher de idade avançada mas isso não quer dizer que perdeu a esperteza que a vida lhe ensinou a ter, ela sabe do que James é capaz e isso a deixa pensativa quando é seu marido o influenciador.

— eu prometo, agora vamos entrar, já está tarde.

    Eles entraram em sua residência deixando o caos urbano e o céu estrelado lá fora. Na manhã seguinte Alex foi ao trabalho e partiu diferente para a sala de vigilância onde encontrou Lumiero e sua equipe observando as telas de transmissão das câmeras de vigilância da casa de James fora as outras câmeras que foram instaladas, contente com o que vê Alex exige uma transmissão completa para o televisor da sua sala e um controle para mudar a imagem de um câmera para a outra.

O SalvadorWhere stories live. Discover now