O Ultimo Tom de Azul

Achou que eu não vinha minha Lua?

----- Visão de Marcos -----

Tiro a máscara, e sinto dores nas costas.

Ouço vários barulhos vindo do lado de fora, até que vou em umas das janelas e vejo vários viaturas lá fora, entro em pânico, e as dores nas costas aumentam... eu não devia ter ficado tanto tempo em pé...

Ouço batidas na porta e corro até a cozinha e pego minhas duas armas, desço urgentemente para o porão e abro a porta.

As meninas logo me vem e se levantam com medo de eu atirar nelas.

Logo depois ouço Lua falando - A casa caio né!? da pra ver sua cara de medo daqui.

-Nem que eu seja preso! eu vou levar uma de vocês - aponto a arma para Lua.

Logo depois Rebeca entra na frente - Não por favor! - ela começa a chorar - Ela não merece! foi minha culpa de eu ter vindo pra cá!

-Rebeca, não foi sua culpa - lua fala.

As portas das casas são arrombadas, o barulho é insuportável, abaixo a arma e falo para elas fazerem silêncio.

Ouço um dos policiais gritando - Sai de onde vocês estiverem escondidos! vamos encontrá-los.

----- Visão de Lua -----

Começo a acreditar que ele vai matar uma de nos seu eu não fizer nada..

Eu começo a ouvir a voz de Lucas, será que ele veio atras de mim? Impossível.

Sinto que eles estão cada vez mais perto de nos encontramos.

O velho olha para Rebeca e vai atrás dela.

-O que vai fazer! - eu grito.

Ele olha pra mim e logo recebo um tapa - Não te interessa! garota.

Ele me empurra longe de Rebeca, e vejo ele pegando nos braços dela.

Até que a porta do porão é arrombada, 6 policias entram e logo depois vejo Lucas!

-Lucas! - grito - e logo depois ele me vê - Lua!

Ele vem até mim e me abraça.

-Lua! o que esse cara fez com você.

Sinto o calor de seu abraço, tudo o que eu precisava.

----- Visão de Marcos -----

Pego minha arma e ponho na cabeça de Rebeca, logo depois ela começa a gritar.

-Me ajudem! - ela está chorando cada vez mais - por favor!

Eu olho pros policias e os aviso - Se chegarem perto eu mato ela!

Um policial começa a falar -Calmar senhor! não queremos fazer uma bagunça não é?

-Se afastem!! - grito.

Ando até a parede atrás de mim e aperto num botão pequeno atrás de varias coisas, a parede se abre dando a uma grande passagem escura.

Os policiais dão pequenos passos até mim, mas ainda estão longe...

-Parem! vocês não querem que eu a mate né? Vocês irão deixar eu sair rapidamente como se nunca me virão antes...

Rebeca ainda está chorando pedindo socorro e que eu a solte.

-Marcos ne? - o garoto ao lado de Lua se levanta - pode ir embora sim, mas considere-se avisado que eu o encontrarei, e se você matar essa garota no seu caminho de merda, considere-se bem morto! - ele grita.

-O que um garotinho como você pode fazer? - eu solto gargalhadas.

-Pode ir embora, quando eu te encontrar você descobrira.