Memórias

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----- Visão de Diana -----

-Tá se escondendo de quem em? - Hélios levanta rapidamente o coberto nos mostrando na cama.

Manuel e sua mãe logo olham pra trás e nos vê. Você me paga.

-Querida!? por que se escondeu? não precisa ter vergonha - ela vem em minha direção me abraçando.

Enquanto isso eu tento segurar as lágrimas e minha raiva. Eu olho pra ele como se eu quisesse soltar algo, eu queria matar ele.

Ele continua lá, tentando evitar contato direto, logo depois eu faço o mesmo.

-Quando tempo vocês não se vem não? abraçe ela querido! - a luz do seu sorriso branco se espalha por todos os cantos.

-Ela tá ocupada mãe... deixa ela, vamos embora - ele mantem seu olhar pra baixo.

-É, eu estou, me perdoe senhora.

Hélios está sentindo o clima pesado no ar e só observa.

-A que pena... o que acha de pegar o número dele e depois vocês conversam em? - abre um sorriso.

Manuel puxa seus braços e a leva pra fora fechando a porta.

-Por que! - grito enquanto ele fica quieto olhando pra mim -Desculpa.

-Não - eu começo a olhar em direção ao médico - Ele vai ficar por aqui mesmo? - pergunto.

-Sim, somente por dois dias.

Eu não respondo somente saiu pela porta, eu ando até a cafeteria e sento em uma das cadeiras.

Eu pego meu celular e entro em minhas mensagens começando a procurar por ele.

Manuel - Bloqueado.

Eu peço um café suspirando lembrando de todos os momentos, desprezíveis.

Alguns minutos depois.

-Por onde você andou? - escuto uma voz conhecida e olho pra trás.

Hélios.

-Você é doido? como saiu da sala? - arregalo os olhos.

-Ele não estava lá, consegui fugir - ele diz se sentando numa cadeira ao meu lado.

Eu fecho minha cara e cruzo meus braços -Desculpa, quem foi ele na sua vida em? - ele pega meu café e começa a tomar.

-Não importa, ele não importa - olho pra baixo.

-Pelo jeito importa muito pra você - eu coloco minhas mãos em cima da mesa.

-Não, me deixa impas - Hélios aproxima sua mão da minha e eu a afasto.

-Melhor nos afastamos - suspiro.

-Que? como assim?

-Afastarmos, não consegue entender? - reviro os olhos.

Ele fica calado querendo que eu fale mais.

-Preciso ficar sozinha - me levanto.

-Mais... - eu bloqueio suas palavras me levantando e indo em bora.

----- Visão de Lua -----

7 da manhã.

Eu não quero dar mais detalhes.

A única palavra que eu poderia expressar é a dor.

----- Visão de Lucas -----

-Ei - passo minha mão sobre a dela.

O Ultimo Tom de AzulWhere stories live. Discover now