Minha casa!

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Mon on

Passando os dias que era necessário para Sam ficar em observação no hospital, tivemos uma discussão por que ela não queria ficar na minha casa, e eu não ia deixa ela ficar em outro lugar, ela iria ficar comigo e eu iria cuidar dela, agora tenta explicar isso pra uma CEO rigida e que acha que não precisa de ninguém pra ajuda, tá difícil viu!

Mon: Sam para de ficar questionando, você vai pra minha casa e pronto.

Sam: e por que heim? Eu posso me virar, não sou aleijada não, ainda consigo fazer as coisas!

Mon: você é insuportável isso sim! Já disse para você parar de ficar perguntando e aceitar a ajuda, por que é tão difícil para você aceitar  ajuda?

Sam: não gosto de ficar dependendo de ninguém mon!

Mon: infelizmente você tomou um tiro, teve muita perda de sangue, duas paradas cardíacas e ainda perfurou vários órgão Sam! Você não está em posição de exigir nada! Você vai comigo, vai sorrir e agradece como um adulto faria, parece que voltamos no colegial!

Sam: você continua chata e mandona igual!

Mon: você continua antipática e fria igual também, nada mudou então e provavelmente você sabe que discutir comigo e perda de tempo sam, você vai comigo e fim de conversa!

Ela bufa brava e cruza os braços, virando o rosto pro lado com cara feia.
Apesar dela estar emburrada e chateada, sabemos que a melhor opção é ela ficar comigo e ter alguém pra cuidar dela.

Enf: olha só quem está indo para casa hoje!a paciente mais linda do hospital! Fico feliz por você está indo embora e muito triste por não poder ver mais esse rostinho lindo todos os dias!

Mon: sério? Tá flertando com ela assim? Na minha cara? Você não tem profissionalismo não? Ou noção né! É muita falta de vergonha na cara isso....

Sam: mon!!

Sam meio que me repreende corada, não sei se pelo elogio ou pelo fato de eu ter tido uma crise de ciúmes, mas também essa enfermeira é muito abusada né? Que ridícula!

Enf: me desculpa senhorita, eu me excedi não vai voltar acontece!

Mon: não mesmo, até porque estamos indo embora! Você agradeça por eu não fazer uma denuncia por assédio!

Ela sorri fraco, passa as últimas instruções sobre a Sam e sai do quarto.

Sam: precisava fala assim com ela?

Mon: ela foi abusada! Deu em cima de você na cara dura!

Sam: e qual o problema?

Mon: por que você tá defendendo tanto ela heim?

Sam: por que você tá tão brava comigo? Eu não fiz nada!

Mon: eu tô com raiva sim! E a culpa é sua!

Sam: oi? Minha? Por que minha?

Mon: você podia sei lá.....ser feia, gorda, sem dente, mas tinha que ser linda e perfeita até em uma cama de hospital e toda machucada!

Sam: você é maluca, sabia?

Mon: sim sabia, já me falaram muito isso.

Ajudo ela subi na cadeira de rodas e levo ela até meu carro.

Mon: vem segura meus ombros, vou te coloca no banco.

Sam: eu sou pesada mon! Deixa eu tenta subi sozinha.

Mon: não pode! Tá cheia de ponto ainda, eu ajudo vem!

Ela coloca os braços em volta meu pescoço e eu a levanto por baixo suas pernas e ficamos um tempo se encarrando.
Estava segurando ela igual um bebê, e minha atenção foi toda sua boca e  ela olha a minha também e sinto ela engulindo seco e tentando desviar o olhar.

Mon: é....va-vamos!

Coloco ela delicadamente no banco do passageiro e vou até meu lugar, meu coração está disparado, e parece que corri uma maratona, mas fiquei feliz ao ver ela ofegante também e com a mão no peito dando pequenos tapinhas, alguém também tava com coração acelerado!
Eu não sabia que só de está tão perto dela assim eu iria sentir tudo isso novamente, mas ela mexia muito comigo, sempre foi assim.
Eu coloquei uma música suave no carro enquanto nós ia para minha casa.

Sam on
Sabe quando toda sua vida, passa em sua frente em câmera lenta e você se pega pensando nos momentos alegres até você teve, nas pessoas que você ama, e um motivo para continuar vivendo e lutar para ter esses momentos de novo?
Eu não tinha mais isso, quando levei o tiro eu só pensei que iria encontrar meus pais e a song de novo, que eu não tinha mas nada nem ninguém aqui fora esperando por mim ou lutando por mim.
Eu não lembro muita coisa depois na cirurgia, eu só lembro de escuta a voz da mon me chamando, falando pra mim volta pra ela, eu não sei exatamente por que ela queria isso! Ela tinha falado que eu não era importante pra ela a uns dias atrás e hoje tá chorando e lutando por mim! Eu sei que falei que não queria volta que era mais fácil morre e deixa tudo pra traz!
Mas como se faz isso, quando a pessoa que você ama e lutou a vida toda pra está segura, está bem no seu lado segurando tua maos e implorando pra você volta pra ela?

Eu não sei exatamente por que ela me queria de volta, mas ela me deu um motivo pra volta, eu iria fazer de tudo pra ter a mon na minha vida novamente, ter sua amizade, companhia e quem sabe seu amor ! Eu estava tendo uma segunda chance e nao iria jogar fora!

Passaram uns dias e a mon não saia meu lado, ela sempre tava ali comigo, me ajudava na hora de comer, me ajudava a ir no banheiro e até no banho, claro que eu ainda ficava com vergonha, mas ela só me ajuda a tira a roupa o banho mesmo era a enfermeira que dava, por ter mais experiência e ser profissional.

Eu tinha notado a uns dias que essa enfermeira me olhava diferente, queria tocar em mim em cada minuto, tudo era desculpa pra ela tá perto de mim! No começo eu achei que era paranóia minha, que ela só estava sendo gentil, até que um dia ela veio até meu quarto e me trouxe uma rosa e troco meus curativos,eu fiquei muito sem graça, e a mon mas que rápida fora a mesma forma alegando que eu era alérgica e preferia tulípas!
Eu não lembro de ser alérgica a flores, e quando fui fala isso pra mon tivemos uma pequena discussão, dela falando que a enf só falta me comer com os olhos e que eu tava incentivando ela com meu sorriso.
Eu só tava sendo simpática, mas para evitar uma briga eu comecei a evitar convera muito com a enf também e a mon mandava deixa a porta do banheiro aberta toda vez que eu ia toma banho!

Enfim, o dia da minha alta chego e a enfermeira veio assinar os documentos que eram necessários e foi ali que a mon quase agrediu ela! Eu tentei evitar mas ela brigo comigo, eu não tava entendendo essa crise da mon, ela não me fala nada.

Fomos até seu carro e para eu entrar nele a mon teve que me pega no colo, foi automático eu olhar pra sua boca, ela continua rosada, linda e macia, seu perfume era ainda doce e suave.
Tudo nela continuava sexy e atraente pra mim, quando eu fui olhar pra ela seu olhar também estava na minha boca e por pouco eu não a beijo de novo, mas lembro da sua reação e não iria corre risco de novo então me forço a desviar meu olhar e ela me coloca no carro, mas meu coração não paro de ter muitas palpitações, eu até dei umas palmadinhas no peito para vê se ele se acalmava, mas está nos braços da mon novamente ter ela comigo tão perto de novo, mexeu toda minha estrutura!
Eu não sei como vou sobreviver a dois meses na mesma casa que essa mulher, sem conseguir agarra ela, Deus me ajude!


























Eita eita!
Será que vão conseguir resistir muito tempo heim heim?
Outra coisa cês querem outro cap ainda hj?

Amanhã sai maratona de 3 cap em : the vamo!!

Depois que te conheci!Where stories live. Discover now