Why'd you only call me when you're high? | Javier Peña

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• Javier Peña (Narcos).
• Smut/angústia.
• 4011 palavras.

Eu estava tão exausta que no momento em que pisei meus pés em casa, mas apesar do cansaço físico devido as horas em pé servindo mesas e trabalhando no calor de uma cozinha, não sinto nenhum sono

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Eu estava tão exausta que no momento em que pisei meus pés em casa, mas apesar do cansaço físico devido as horas em pé servindo mesas e trabalhando no calor de uma cozinha, não sinto nenhum sono. Invés disso me sinto faminta.

Depois de preparar algo para comer, me sentei em frente a TV e procurei por qualquer coisa que pudesse me entreter neste tempo. As janelas da sala estavam abertas em uma esperança de que qualquer brisa pudesse serpentear pelo cômodo e aliviar um pouco do calor. É verão, e o verão colombiano é simplesmente árduo na melhor das explicações. Está tão quente que tudo o que consigo vestir é uma regata e uma calcinha de algodão, ainda assim o suor escorre por minhas costas.

São quase três da manhã. Apesar do horário assustar, isso é normal para mim. Trabalho no turno da noite em um restaurante/bar muito popular em Bogotá, as portas se fecham apenas uma da manhã. Para mim é normal trocar o dia pela noite.

Na TV não estava passando nada de interessante. O sono aínda não havia decidido fazer uma visita, então tudo o que me restava era encarar a tela com expressão vazia sem de fato ver o que se passava nela. Minha mente começou a flutuar, viajar para lugares que não deveria, pensar em pessoas que não deveria.

Aparentemente, eu não era a única com pensamentos nos lugares errados. Meu telefone tocou, e imediatamente eu soube quem era. Existe apenas um pessoa em Bogotá, na Colômbia ou em qualquer lugar deste mundo que me ligaria às 3 da manhã. É seu ritual. Em algumas noites, sempre que se sente sozinho talvez, sempre que está bebado demais para julgar suas decisões, ele me liga. E eu o atendo.

Encarando o telefone, precisei me controlar muito para não atender. Não dessa vez. Ele está muito confortável, sempre me tendo enrolada em seu dedo. Sempre disposta a recebê-lo nos meus braços, na minha cama, no meu corpo...

Sem que eu atendesse a ligação caiu na secretaria eletrônica. Para minha surpresa, ele deixou uma mensagem:

- Ei, Cariño... - Sua voz parecia escorrer como mel. Seu tom grave o denunciava, ele estava bêbado. Não muito, mas o suficiente para me ligar. - ... eu esperava ouvir sua doce voz. Você pode me atender? Talvez me esperar acordada para uma visita. Sua voz não é a única coisa doce que preciso esta noite.

Fechei os olhos, tombando minha cabeça para trás no sofá. Minha respiração parando na garganta com sua insinuação. Este homen é minha ruína e eu me odeio por não conseguir lutar contra isso.

A ligação se encerrou naquele momento, mas poucos instantes depois voltou a tocar. Mordi meu lábio com força, me segurando para não ceder. Ele precisa sentir um pouco disso. O telefone tocou até cair na secretaria eletrônica novamente, mas dessa vez não teve uma mensagem.

Me levantei e fui até a cozinha voltando com um copo de gin. Agora definitivamente o sono não daria qualquer sinal de aparecer. Minha mente se voltou absolutamente para ele, o homem que desde que apareceu na minha vida só tem causado estrago. Estrago intercalado com momentos de prazer absurdo que me fazem sentir como se nenhum outro jamais fosse capaz de me proporcionar o mesmo.

COOL, SLUTTY DADDY | IMAGINES PEDRO PASCAL Where stories live. Discover now