In another life, I would be your girl| Joel Miller

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• Joel Miller (The Last of Us)
• Triste.
• 3705 palavras.

Terminei de selar o cavalo e atravessei os enormes portões saindo da comunidade

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Terminei de selar o cavalo e atravessei os enormes portões saindo da comunidade. Meu olhar de decepção foi muito claro assim que eu o vi, e eu espero que ele também tenha percebido.

- E os outros? - Perguntei, subindo no cavalo. Eu já imaginava sua resposta, mas não poderia perder as esperanças de evitá-lo estando em um grupo maior.

- Seremos só nós - Joel Miller respondeu curto e grosso. Sua expressão mal humorada como sempre, seus olhos sem se quer olhar em minha direção.

Reprimi um suspiro.

- Tanto faz - Resmunguei. Dei um puxão nas rédeas e o cavalo começou a trotar pela grama encharcada. O sol da manhã estava derretendo a neve que se formou durante a noite.

Fizemos grande parte do percurso da patrulha em completo silêncio. Se eu tivesse poder de escolha, optaria por estar sozinha, ou com literalmente qualquer outra pessoa de Jackson que não fosse Miller. Qualquer pessoa seria melhor do que ele. Não que eu tenha algo contra o homem, na verdade, era bem o oposto e desde que Joel chegou na comuna eu tentei ser o mais acolhedora possível com ele e sua filha.

Contrariando os conselhos de Maria, eu tentei ser amiga dele. Eu sabia que ele poderia ser resistente, considerando sua casca exterior tão endurecido e os grunhidos que ele emite diante de qualquer tentativa de interação. Mas eu sei como é difícil o mundo fora dos muros da comuna. Mesmo sendo jovem, eu passei poucas e boas no QZ de Chicago antes de conseguir escapar da ditadura podre instituída pela FEDRA. O caminho que me trouxe até Jackson com um grupo de amigos e sobreviventes também não foi suave. Perdi pessoas, eliminei pessoas... quando se esta na guerra, algumas coisas são necessárias, por mais que seja doloroso revindicar de princípios e normas morais.

Então eu achava que entendia um pouco de alguma coisa. Achava que poderia fazer Joel se sentir acolhido e que a comuna era um lugar seguro, um lugar para criar raízes, assim como os outros moradores fizeram comigo. E eu realmente achei que poderia estar fazendo qualquer tipo de progresso com ele.

Até depois daquela noite...

- Fique com o posto a oeste, vou verificar o outro.

Fui arrancada bruscamente dos meus devaneios pela voz grave de Joel. Antes que a parte racional do meu cérebro fosse acionada, meus primeiros instintos acionados por seu tom áspero foram o suficientes para lançarem arrepios ao longo da minha coluna. Respirei fundo e balancei a cabeça apenas, optando por não prolongar um diálogo cuja a resposta final dele seria algum grunhido ou algum tipo de reprimenda.

Mudei o curso do cavalo e comecei a seguir na direção que ele mandou. Durante o caminho, as memórias voltaram para minha mente, sendo reproduzidas com tanta clareza, apesar de já terem acontecido há meses.

Flashback;

Era só uma noite qualquer, mas o clima era o melhor em tempos. A noite estava quente, até abafada. Apesar do horário avançado, as ruas da comunidade estavam apinhadas e o bar com muito movimento. Depois de terminar meu trabalho no celeiro e tomar um ótimo banho, eu estava caminhando pelas ruas em direção ao bar.

COOL, SLUTTY DADDY | IMAGINES PEDRO PASCAL Where stories live. Discover now