15 - Namorada?

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O dia havia acabado de amanhecer, o sol fraco iluminava o apartamento de Maria e o despertador já havia tocado. As Agentes se preparavam para mais um dia de trabalho, a vice-diretora terminou seu banho e antes mesmo de colocar os pés pra fora do banheiro, sentiu o cheiro bom de café da manhã se infiltrar em suas narinas.

Ao chegar na porta da cozinha, deu de cara com Natasha preparando o café vestindo apenas uma calcinha e uma de suas camisas de baseball que sempre ficam gigantes na ruiva.

Que visão! - Maria sorriu com o pensamento e se aproximou abraçando a mulher pela cintura

— Bom dia de novo! - Natasha desejou

— Bom dia! - Maria falou e deixou um beijo em seu pescoço a fazendo arrepiar - Se for pra ter essa visão todas as manhãs, eu pararia de ficar até mais tarde na agência e viria dormir em casa todos os dias - confessou fazendo a ruiva gargalhar

Natasha se virou sem sair dos braços da morena e disse — Pra ter essa visão, vai ter que me convidar pra dormir aqui todos os dias também

— Será sempre um prazer - lhe deu um selinho que logo foi aprofundado e transformado em um beijo

Elas estavam presas em sua pequena bolha quando sentiram um cheiro de queimado.

— Meu Deus, o bacon - Natasha falou interrompendo o beijo

Quando foram olhar para a frigideira, o que seria parte de seu café da manhã havia virado carvão. Maria não pode evitar rir enquanto via a ruiva desligar o fogão com pressa.

— Ai - a morena se queixou ainda rindo após Natasha bater nela com o pano de prato

— Isso é culpa sua - disse tirando a panela de cima do fogão e colocando dentro da pia

— Minha porque? - perguntou com um sorriso amarelo no rosto

— Cínica, quero ver o que vamos comer agora

— Vai tomar seu banho e deixa que eu dou um jeito nisso - falou deixando um selinho nos lábios da ruiva

Já de banho e café tomados, Natasha esperava Maria terminar de escovar os dentes para que pudessem ir para a agência. A ruiva estava sentada no sofá trocando algumas mensagens com Barton, para saber como Peter estava, quando a campainha tocou.

— Oi Sr Luís, bom dia! - a ruiva sorriu simpática ao atender a porta e dar de cara com o porteiro

— Bom dia, senhorita Romanoff! Desculpa encomoda-las tão cedo, é que acabou de chegar esse buquê de flores e essa carta para a senhorita Hill

— Não é incomodo algum, vou chamá-la

— Não será necessário, pode entregar a ela, por favor?

— Claro - pegou a carta e as flores da mão do homem

— Obrigado! Tenha um bom dia - o senhor sorriu simpático

Natasha fechou a porta e analisou o envelope branco em suas mãos. No remetente, o nome Emily Porter estava gravado.

— O que é isso? - Maria perguntou entrando na sala

— Quem é Emily Porter? - devolveu a pergunta curiosa

Hill sentiu o estômago embrulhar escutar aquele nome.

— O que? - a morena estava surpresa com o questionamento

— Aparentemente ela te enviou flores, e uma carta também - falou entregando o envelope nas mãos de Hill e deixando o buquê sobre a ilha da cozinha

Maria encarou o envelope por alguns segundos e então o rasgou, sem nem abrir.

— Emily é alguém que eu nunca mais quero ver - disse jogando os pedaços de papel no lixo da cozinha e fazendo o mesmo com as flores logo em seguida

Segunda Chance | BlackHillOnde histórias criam vida. Descubra agora