I.

549 30 1
                                    

Hariel

— Agora uma pergunta que todo mundo quer saber — Pelo tom de voz da entrevistadora já consigo imaginar a pergunta que está por vir. Sorrio — Tem alguém no coraçãozinho do Haridade? — pergunta, mordendo os lábios. Começo a me questionar se a pergunta é de interesse do público ou da própria.

"Relaxa que mais tarde eu te encaixo", penso.

— Graças a Deus, não tem ninguém — Rio — Mas para um lance sempre está abrindo vaga — digo, a olhando de cima a baixo com um olhar malicioso que esteve presente durante toda a entrevista por parte de ambos.

— Mas a fila deve ser bem extensa, não é? — pergunta, olhando para os meus lábios e logo após para a câmera.

— Pode até ser — digo, me direcionado inicialmente para a câmera e depois sussurrando no seu ouvido: — Mas pode ter certeza que pretinha assim que nem tu está em primeiro lugar.

— Certo — diz, sorrindo e se direcionando para a câmera logo em seguida — Essa foi a entrevista com o Hariel. Deixem muito like e compartilhem bastante, beleza?

O câmera faz um sinal positivo com os dedos e aperta alguns botões para desligar o aparelho, o guardando e indo embora logo em seguida, me deixando sozinho com a mulher.

— Está livre agora? — pergunto, sorrindo.

— Sim mas não por muito tempo — responde com um tom de malícia na voz.

— Quanto tempo? — pergunto, me aproximando.

— Quinze minutos — responde, quando já estou perto o suficiente para sentir sua respiração — É o suficiente para você? — O modo tendencioso que ela pergunta me faz dar uma risadinha.

— Mais do que suficiente — digo, colocando o boné que estou usando para trás.

Começo a beijar os seus lábios carnudos enquanto minhas mãos entornam sua nuca. O beijo acaba se intensificando de uma forma muito rápida, de modo que minhas mãos deslizam até sua bunda quase imediatamente. Sinto uma de suas mãos deslizando pelo meu pau pouco depois e sorrio, passando a movimentar sua mão por dentro da minha calça.

— Quer colocar na boquinha, princesa? — pergunto e ela assente com a cabeça, sorrindo.

Dou alguns selinhos nos seus lábios e ela se ajoelha, abaixando minha calça e minha cueca, começando a me chupar logo em seguida. Começo a conduzir sua cabeça com uma das mãos com movimentos lentos de vai e vem e a sensação me faz pender a cabeça para trás.

— Gostosa — digo quase como um gemido.

Olho para baixo e ela está me olhando com uma cara de safada do caralho. Impossível não sorrir com uma cena dessas. Fico admirando e me deliciando por mais alguns minutos até dizer:

— Sua vez, princesa.

Faço com que ela fique de pé e a coloco no colo imediatamente, deixando-a deitada no sofá disponível no canto da sala. Dou-lhe alguns selinhos antes de descer pelo seu corpo. Coloco sua calcinha de lado e ajeito sua saia, colocando meus lábios em sua intimidade logo em seguida. Sinto seu gosto enquanto arranho suas coxas e ouço seus gemidos arrastados. Sinto suas mãos no meu cabelo me conduzindo.

Fico alguns minutos sentindo seus dedos conduzirem os meus movimentos e volto para cima, beijando seus lábios enquanto meus dedos descem até sua intimidade. Introduzo meus dois dedos e começo a fazer movimentos de vai e vem devagar.

— Mais rápido, vai — diz com os olhos fechados. Obedeço imediatamente com um sorriso largo nos lábios.

Tem duas visões que me levam ao meu êxtase. Uma delas é a visão que tenho quando estou nos palcos e outra é quando estou levando uma mulher ao seu ápice, principalmente quando faço apenas com os dedos.

Continuaria tendo essa visão similar ao paraíso se não fosse a porta sendo aberta.

— Eita, foi mal — Ouço a voz de Kaique, também conhecido como Kayblack, também conhecido como empata-foda. Ele fecha a porta logo em seguida.

— Desculpa, eu esqueci que combinei de fumar um com ele no meu camarim — digo, olhando para a mulher com um sorriso envergonhado — Ele pode voltar depois — Me aproximo para continuar a beijar seus lábios mas ela se levanta, sorrindo.

— De qualquer forma eu preciso ir, gato — diz ajeitando-se — Mas salva o meu contato.

Entrego o meu celular, permitindo que ela anote. Alguns minutos depois, ela devolve o celular e se curva para me dar um beijo de língua, se apoiando na minha perna.

— Que delícia — digo, sorrindo e não consigo evitar dar um tapa na sua bunda quando o ela se vira para ir embora.

— Me liga.

— Prometo que ligo — Prometo mesmo sabendo que isso não vai acontecer.

SUPERFICIAL hariel denaroWo Geschichten leben. Entdecke jetzt