Capítulo 4

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Banho gelado, muito gelado

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Banho gelado, muito gelado. Foi necessário para apagar o fogo que havia se instalado no corpo de Giovanna. Se o teor da conversa entre ela e o professor bonitão continuasse daquela forma, seria necessário chamar os bombeiros.

O intuito dela estar frequentando a academia era para colocar a vida, saúde e corpo no eixo. Não virar tudo de cabeça para baixo. Sabia que dentro daquele espaço encontraria pessoas de todos os tipos, mas não se imaginou focada no bendito homem gostoso e maromba (sempre prefiriou homens comuns, nem tão fortes, nem tão magros. No ponto certo). Os iguais aos que se deparou são de dar trabalho.


Caras como Alexandre que não possuem apenas um corpo definido. São difíceis de lidar, é preciso colocar a mão na cabeça para não perder o juízo. Ter um homem bonito, simpático e de um shape invejável ao seu lado, te faz ter olhos até na nuca. Não pode bobear, uma vez que ele será o desejo de muitas.


Tem homens que são apenas pacote e outros que são o pacote completo. Vulgo pacote difícil.  Se fosse para escolher, ela não saberia responder, seu ponto de vista a respeito do gênero oposto, começou a mudar. Por hora o que faz é provocar e atiçar sua vontade de menina mulher.


Se perguntasse para Alexandre o que ele escolheria, a resposta seria rápida e simples. Ela, Giovanna. Ele está completamente fascinado pela mulher, a cada dia que passa a vontade de conhecê-la melhor aumenta.


Ele só não arrastou ela para o primeiro canto afastado de todos, porque quer ir com calma. Só não sabe por quanto tempo essa calma irá durar, depois que Giovanna foi embora ele teve que se recompor. O volume em seu short estava aparente demais.


Antonelli foi trabalhar ainda sentido o corpo do grisalho sobre o dela. O jeito que ele havia agarrado sua cintura mostrava que não se tratava de um homem delicado. Ela suspirou fundo ao lembrar do toque da barba por fazer em seu pescoço. No momento em que ele fez isso, ela sentiu tudo girar, só não caiu porque o grisalho m a segurava firme.


— Não vai falar comigo, Giovanna? — questionou ao ver que a mulher desejou bom dia para todas as meninas que trabalham na loja, menos para ela.


— Bom dia!! — se limitou a isso.

— Te mandei um monte de mensagem. Passei hoje de manhã na sua casa e o porteiro disse que você já tinha saído.

— Depois conversamos, Alessandra.

— Você está chateada pelo que eu disse não é? Desculpa, amiga, não foi minha intenção te chatear. Queria apenas te ajudar, não te acho careta.

— Eu sou careta sim. Não fiquei chateada pelo que disse, mas pela verdade. A verdade sempre dói.

— Para com isso, pessoas caretas não fazem o que você fez sexta na praia. Vamos esquecer isso tudo e voltar a nos falar?

Corpo e AlmaWhere stories live. Discover now