Capítulo 1 - Do nada, reparei em ti

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Numa cidade negra, aonde reinava a frieza e o sobrenatural existia um rapaz que se chamava Vitor, ele não era o mais popular da escola e também não era dos vampiros mais fortes, alias ele era o oposto dos tipicos vampiros, era inteligente, fragil, doce e inocente, o que nesse reino era uma desvantagem. Vitor tinha cabelo médio de um castanho que mais parecia dourado, estatura baixo e uns olhos do mais puro do ceu, andava sempre com roupas discretas e comudas. Embora nunca o admitisse, Vitor tinha atraçao por rapazes, em particular por um rapaz chamado Zen, esse sim era o oposto de Vitor.

Zen era bem popular e dos vampiros mais fortes Vitor conhecerá, tinha o cabelo negro como a noite profunda, olhos castanhos e profundos e era alto, ele era frio e rude o que mantinha respeito perante os outros, mas ninguem sabia que isso era uma mascara, uma mascara para esconder o mais carinhoso e protetor dos vampiros, ninguem sabia que Zen nunca soube amar e de todas as vezes que tentou foi um fracasso.

Num certo dia de inverno, enquanto Vitor se dirigia para casa, uns vampiros da escola começaram a segui-lo ate um beco meio escuro, ai encostaram-no a parede rindo-se dele, atiraram os seus livros para o chão e quando os ia apanhar começou a ser agredido. Vitor nem resistiu, ja sabia que aquilo era a sua rotina diária, so se agarrou a si próprio desejando que aquilo acabasse ate que ouviu uma voz diferente dos risos, uma voz forte a berrar para as outras, o que dizia Vitor não percebia pois as dores que sentia ocupavam-lhe demasiado espaço na parede.

A voz era a de Zen que mal viu 3 vampiros aos pontapés a outro aproximou-se com curiosidade até reparar quem era o outro no chão, mal ele viu Vitor sentiu-se revoltado e gritou para pararem, os outros logo que o viram fugiram por medo a Zen e este, mal viu os outros longe, ajoelhou-se a frente de Vitor:

Zen: Vitor.... Tu tas bem? * tentou meter uma mão no ombro de Vitor, mas este mal a sentiu contraiu-se logo * Vitor olha para mim e responde * por muito que Zen tentasse, a sua voz saia sempre grossa e autoritaria, Vitor ao ouvi-la obdecer por medo *

Mal Vitor olhou Zen, este viu o quanto o menor tava ferido, labio raçhado, hemorragias internas, nodoas na cara e pior que isso tudo, Vitor estava venerável e fraco, perder sangue para um vampiro é dos piores cenarios que se possa imaginar, Zen levantou-se olhando-o com um pouco de nojo.

Zen: Não es um vampiro? Não te sabes defender?

Vitor engoliu em seco e nada disse, so empilhou os livros que estavam espalhados e pegou neles levantando-se desorientado.

Vitor: Obrigado por os afastares * disse baixo e com medo e depois começou a voltar a caminhar para casa*

Zen: * olhou-o supreendido não percebendo a reação dele * Não o fiz por ti * disse quando Vitor ja ia longe e depois voltou ao seu caminho *

Zen ia em direção a um bar, mas pelo caminho não conseguia tirar a imagem de Vitor ferido, por algumas vezes perguntou-se se Vitor estava bem, se ele tinha conseguido chegar a casa, até que mal ia entrar no bar lhe surgiu a ideia que os outros rapazes podiam estar mais a frente a espera dele, logo que pensou isso Zen foi a velocidade vampirica até um telhado mesmo a frente da casa de Vitor, so para se certificar que este estava bem, ainda viu Vitor a entrar dentro de casa e a ir ate uma divisão que não dava para ver la nada, * deve ser a casa de banho * pensou e depois viu a ir ate ao quarto, depois Vitor tratou das nodoas e tirou a camisola para poder tratar de tudo.

Zen desinteressado estava quase a ir ate ver ele a tirar a camisola e isso fez-lo olhar mais atento, Vitor tinha pele não muito morena, era magro e tinha pouco de músculos, mas, sabe-se la porque, algo naquela estrutura fragil e estranha interessou a Zen, pois é, Zen tambem era gay, perferia um bom rabo e umas mãos ásperas do que uma vagina e umas mãos macias, depois da camisola foram as calças de Vitor que sairam e Vitor inclinou-se para baixo para ver melhor as suas pernas, ao fazer isso empinou o seu rabo o que provocou uma reação de supresa em Zen, Vitor tinha o rabo mais perfeito da escola, um rabo médio, sem falta nem exageros e com a estatura ideal, nem muito para cima nem muito para baixo. Alguma coisa começava a crescer em Zen e depois de esfregar as pernas Vitor deitou as suas mãos a seus boxeres enquanto Zen desejava mentalmente para o mesmo os tirar, mas ele fechou a cortina antes de tirar os mesmos o que fez Zen ficar revoltado e voltar para o bar.

Vitor depois de um banho ja se sentia melhor e mal vestiu uma roupa abriu a janela reparando no dia cinzento que estava e arrepiando-se indo ate a cama e deitando-se na mesma a ver tv, mas o rapaz que o salvara estava sempre presente, Vitor insultava-se mentalmente por não ter tido coragem para falar com ele, por não ter dito mais nada, so um obrigado, mas com a resposta que recebera mais valia ter sido assim. So faltava 1 dia para o final das aulas e Vitor não queria ir amanha, ate que se lembrou que amanhã teria física e química, a aula em que podia ver Zen, so a 3 cadeiras e 1 fila de distancia, ele queria o ver antes das feria e fazer um ultimo desenho, pois por causa dos problemas que se passavam Vitor ia mudar de escola e cidado, o que faria que nunca mas voltasse a ver Zen.

No dia seguinte ambos os nossos personagens iam para a escola, Zen de carro e Vitor de bus, chegaram por volta da mesma altura, Vitor como sempre, foi para a sala de aula esperar o professor e enquanto isso lia um livro de romances proibidos, mal ouviu alguem a entrar na sala pensou ser o professor e continuou a ler ate ver essa pessoa a se aproximar e levantou o seu olhar vendo Zen.

Zen: Porque tas aqui? * perguntou curioso por ver o colega sozinho na sala a ler *

Vitor: Aonde devia estar? * perguntou pousando o livro na mesa e olhando Zen de frente embora começando a sentir-se a corar *

Zen ficou supreso com aquela resposta, para ser sincero ele também não sabia para onde ir ou porque sair daquele sítio, ele queria era ver Vitor, aquele vampiro estranho sem qualidades aparentes.

Zen: Bom... Não sei... * ele sentou-se ao lado de Vitor * que estas a ler?

Vitor: * mostrou a capa * é um romance... Não deves gostar

Zen: " 20 dias para te amar " * leu * eu sempre quiz ler esse livro, mas ele desapareceu do mercado... Como o tens?

Vitor: * este ficou surpreso com Zen querer esse livro * o meu tio é dono de uma livraria, guardou-me um exemplar

Zen: Que fixe * encostou-se na cadeira olhando em frente *

Zen esperava uma reação tipica, que todos os rapazes que conhecia a faziam, que era atirarem-se para o seu colo e seduzirem-no, mas Vitor não estava a faze-la, em vez disso voltou a ler o livro, embora nos saiba-mos que ele não estava concentrado, mas não aparentava isso. Zen admirou-se " Tas a vontade comigo " disse, mas Vitor so assenou e voltou a ler.

Eu vou estar sempre aqui ♠ Romance gayजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें