Capítulo 2 - De mal a melhor

7K 461 40
                                    

Vitor não era fácil de conquistar, ele sempre viveu sobre muita pressão dos pais e quando os mesmos morreram era seu irmão mais velho que cuidava dele ate casar e deixa-lo por sua conta. Ele so teve um namorado na vida que nunca o amara, so se queria aproveitar dele, a sorte de Vitor foi descobrir isso a tempo e mander a sua virgindades.

Zen nesse aspeto era semelhante a Vitor, sempre teve quem queria o que fez com que nunca se apaixonasse verdadeiramente, a família de Zen era rica e importante o que fazia que andassem sempre de um lado para o outro e não desse atenção e importancia a ele, isso provocou o seu mau feitio e coração frio, na verdade ele era so um rapaz a precisar de atençao e carinho.

Vitor senti Zen a aproximar a sua cara da dele e olhou-o vendo-o a ler o livro, ele fechou o livro e olhou de frente Zen.

Vitor: Toma * deu o livro a Zen * eu ja o li, podes o ler * sorriu docemente *

Zen: * surpreso sorriu e pegou no livro * obrigado * falou admirando as bxx rosadas e o sorriso doce de Vitor *

Vitor assenou e viu o professor a entrar, sentou-se direito e olhou o mesmo enquanto as pessoas iam entrado, rapazes cumprimentavam Zen com aperto de mão e alguns apalpões o que fez Vitor suspirar, ele sabia que suas chances com Zen eram mínimas, mas não queria parar de sonhar.

Zen por seu lado bufava com os apalpões, estava sem voltade de ser sempre tratado assim, ele nunca gostara de ser apalpado por todos. Mal se sentou abriu o livro e começou a ler sem ligar nada a aula ate ouvir a palavra transferência e olhar o professor. " aqui tens os papéis de transferência Vitor " disse dando os papéis a Vitor que os guardou.

Jorge (amigo de Zen) : Hey Zen * chamou-o sussurando * tas a ouvir? O finguelinhas vai fugir * riu *

Zen: * este olhou-o frio * devias ter vergonha seu merdinha do carago... O rapaz vai ter de mudar toda a sua vida por vossa culpa... Não tens vergonha?

O outro calou-se e encolheu os ombros para o resto do grupo sem nenhum perceber o que se passava. Zen olhou Vitor que olhava o caderno de cabeça baixa ouvindo os comentários de toda a turma e ficando triste. Como era ultimo dia o professor deixou-os sair mais cedo e Vitor foi dos primeiros a sair indo para a casa de banho sem deixar de pensar nos comentários da turma.

Zen procurou Vitor ao sair da sala e conseguiu segui-lo pelo cheiro, achando-o na casa de banho trancada la, so se ouvia a sua respiração fraca.

Vitor: * ouviu a baterem a porta * esta gente * disse com voz triste e fraca *

Zen: Eu sei * forçava-se para manter uma voz no mínimo calma * sai dai Vitor, eu quero falar contigo.

Vitor ao ouvi-lo admirou-se e levantou-se limpando a cara e destrancando a porta, mas em vez de ser Vitor a sair, entrou Zen. Mal Zen trancou a porta olhou Vitor que estava um pouco assustada.

Zen: Porquê vais mudar de escola? Porque vais fugir?

Vitor: Porque não se pode travar uma batalha que se va perder. * este falou muito baixo pois sua voz não premitia mais e Zen aproximou-se, ao ver isso o outro encolheu-se e olhou os pes *

Zen: Eu não te vou magoar * tirou o cabelo da frente de cara de Vitor * eu não te quero magoar * abraçou o mesmo para tentar não fazer ele se assustar *

Vitor sentiu-se a corar e a medida que o tempo passava ele ia pousando a cabeça no ombro de Zen e se deixando ir, confiando nele.

Zen: Porque vais embora?

Vitor: Tou farto que eles me tratem assim... Não quero ser mais magoado * suspirou aconchegando-se a Zen, mas esse não o permitia muito, pois embora se abrasassem Zen ainda tinha uma postura firme.

Vitor: Eu vou para o quarto * este falou ja calmo mas não totalmente recuperado *

Enquanto Vitor se arranjava e recomponha Zen abriu a porta e deixou-o sair.

Zen: Que estou eu a fazer? * falou ja sozinho na casa de banho *

Zen não percebia aquelas atitudes, aquela necessidade de ver Vitor, aquela vontade de ver o seu sorriso, e quanto mais pensava mais confuso ficava, ate que Zen frustrado atirou a sua mochila contra o outro lado da casa de banho e de la de dentro saltou um livro, o livro que Vitor lhe tinha dado para ler, estava aberto numa página e Zen olhou-a " ...seu coração acelarava, sua necessidade de ter a presença do outro aumentava, Francisco ja não queria ver ninguem a não ser o seu amado... " Zen leu essa parte em voz audivel, ele quase que se via naquela frase, pegou nele e na mochila e foi para o seu quarto ler, talvez ao ler percebesse o que se passava.

Vitor mal chegou ao quarto do colégio trancou-se la com o coração a mil, ele nem queria acreditar que teve abraçado ao mais popular da escola, e que ele se importava com a saída deste, como não havia mais aulas decidiu fazer as malas, no mínimo fazia algo enquanto pensava no que se tinha sucedido, Vitor sentia uma enorme confusão na sua cabeça, ele queria acreditar que aquilo era real, mas a sua mente so sabia que era uma ilusão, que um dia Zen se iria embora, ou que queria se aproveitar dele. Mal acabou as mala Vitor esperou o toque de entrada para os corredores ficarem vazios e ai poder sair sem encontroes nem pressas.

Zen estava decidido a não deixar Vitor ir embora e foi ate ao seu carro ler o tal livro, quando acabou de ler o livro ainda mais devido estava, ele so pensava em não deixar Vitor ir. Ele não sabia bem porque, mas a mente de Zen ja não trabalhava mais, agora quem o movia era o coração. Ler o livro fez-lo perceber que ele não podia agir tanto com a mente, pois a mente dele não sabia como agir, ele tinha de se deixar ir pelo coração, o coração que pedia cada vez mais a presença daquele rapazinho frágil. Zen perdido nos pensamentos foi acordado pelo som de uma mala a cair, era Vitor que estava a sair da escola, Zen observo-o ate ver ele se sentar num banco e ficar ai quieto a olhar a estrada, este saiu do carro deixando-o aberto e foi ate Vitor.

Zen: Que estas aqui a fazer?

Vitor estremecei e olhou confuso e sem conseguir esconder um pequeno sorriso.

Vitor: Estou a espera do taxi... * suspirou baixo * e tu?

Zen: Estou aqui para te raptar.

Eu vou estar sempre aqui ♠ Romance gayNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ