Capítulo 6 - Juro que vou fazer tudo para mudar a realidade dele

3.5K 280 11
                                    

Eles ficaram ali sentados a olhar o Vitor e a espera que este acordasse, mas após 1:30h nada, David levantou-se.

David: Eu vou buscar um café... Queres?

Zen: Sim por favor.

A voz de Zen saiu com normalidade, coisa que era estranha pois ele sempre fala frio e aspero. Mal David saiu ele levantou-se e foi ate bem perto de Vitor passando uma mão pelo seu rosto e fazendo uma pequena caricia na boxexa, depois beijou-lhe a testa e encostou a sua testa a dele roçando os seus narizes.

Zen: Desculpa.... Por favor.... Acorda * uma pequena lagrima escorreu pelo rosto de Zen e caiu na bxx de Vitor.

Zen recompôs-se e limpou o olho ainda a olhar o Vitor e chegou David com os café dele.

# passaram-se 7h #

David ja tinha ido embora derretido em lágrimas pelo maninho ainda não ter acordado, so Zen estava a beira de Vitor sempre de mão dada com o menor, fazia circulos com o polgar na mão dele enquanto o olhava, ja tava a ficar tarde e os médicos disseram que se o Zen não fosse agora embora teria de ficar la a dormir e ele concordou se aconchegando na cadeira e adormeceu nela de mão dada com o outro.

# ja era quase de manha #

Vitor começou a se mexer na cama como se estivesse desconfortavel e aos poucos foi abrindo os olhos, pisando muito por causa da claridade do quarto, ele olhou a volta vendo que estava num hospital e começou a se recordar do porque de estar la, tentou se levantar mas sentiu a sua mão presa, quando olhou para o lado teve a supresa de ver Zen sentado numa cadeira a dormir e de mão dada com Vitor, notavasse na cara dele que ja não dormia a muito e também se via os olhos molhados e o rosto triste, Vitor não conseguiu conter um pequeno sorriso por ele estar la, por ele se ter preocupado e por ele não cheirar a droga. Ele levantou-se puxando o cobertor com ele e num ato de não muita reflexão, sentou-se no colo dele cobrindo os dois e aconchegando-se. Esta era uma qualidade... Ou defeito, entendam como quiserem... De Vitor, é que ele percebia as pessoa muito bem e não culpava Zen por ter estado naquele estado, ele sabia que o outro tava sobre efeito de drogas e que por muito que mascarasse, as drogas alteravam-no para pior. Ele não conseguia mais dormir então manteve-se ali deitado no colo do seu amado brincando com a mão do outro e vendo como ela se encachava com a sua.

Passou-se pouco de 15 min e Zen começou a acordar enquanto Vitor estava com a cabeça deitada em seu ombro. Ele ao acordar sentiu um calor a aquece-lo, esse calor era reconfortantes e tinha consigo um aroma familiar, Zen mexeu-se e sentiu peso em cima do seu corpo, quando olhou teve uma grande surpresa ao ver Vitor deitado no seu colo e com a cabeça no seu ombro a olha-lo com aqueles olhos castanhos sorridentes.

Zen: Vitor.... Tu.. Tu tas bem * abraçou o outro com um pouco de força enquanto que ele limitou-se a se aconchegar e desfrotar do abraço * Como te sentes?

Vitor: Eu estou um pouco tonto * a voz soou fraca e trêmula * mas ja me sinto muito melhor * sorriu um pouco *

Zen: Vai para a maca que eu tenho de chamar o médico * este pediu e Vitor não se mexeu so o olhando * Vitor vai para a cama por favor.

Vitor: Tas a ver como consegues ser simpatico sem aquelas coisas * este sorri e levantou-se caminhando lento ate a maca *

Zen olhou Vitor admirando-se de ele tar fraco e mal e mesmo assim preocupando-se... Vitor era um vampiro mesmo especial e protetor. Depois do médico ir lá deu-lhe alta e ambos foram para casa. Zen insistiu em levar Vitor ao colo e depois deitou-o no sofá indo fazer algo para comerem e enquanto isso Vitor olhou a estante de filmes escolhendo um e pondo a reproduzir, enquanto isso Zen chegou com 2 pratos de massa com frango e pousou na mesinha.

Zen: Anda comer.

Vitor: Ja vou * sorri e senta-se ao lado de Zen pegando num dos pratos e pondo no colo enquanto comia e observava o filme *

Zen: Como te sentes? * ele mexia com o garfo no prato sem muita vontade de comer *

Vitor: Eu estou bem.... E tu? * olhou-o para ver a reação *

Zen deu de ombros e comeu um pouco, depois de Vitor acabar levantou-se e foi até a cozinha deixando Zen sozinho e a pensar em como o Vitor era estranho, não tinha rancor por causa de ter parado ao hospital... Ele quase que encarava isso como normal... Como quem lava os dentes ou acorda. Isso fez Zen se sentir culpado e fazer uma jura a ele próprio, jurou que ia fazer tudo para mudar essa realidade de Vitor e o fazer impor-se e defender-se. Zen reparou que o outro estava a demorar e então decidiu ver como ele estava, foi ate a cozinha e quando abriu a porta sentiu um ótimo aroma no ar.

Zen: Vitor... Que tas a fazer?

Vitor: *levantou-se fechando o forno* um sufle de chocolate * sorriu fofo olhando Zen *

Zen: Eu sempre quiz provar sufle de chocolate * olhou o forno aproximando-se e Vitor sentou-se na banca *

Vitor: Eu sei... Eu reparei num livro de receitas que tinhas la no teu quarto e o sufle tava destacado.

Zen: * sorriu e olhou Vitor que ao ver o sorriso do outro ficou com os olhos a brilhar * obrigado

Vitor: Não foi nada * pegou no seu tele olhando a tele enquanto mexia nele *

Zen foi até ele e encachou-se no meio das pernas dele tirando-lhe o tele e pousando na banca atras dele e depois abraçou-o pousando a cabeça no seu ombro, Vitor por seu lado sorriu com a atitude e abraçou-o com as pernas e com os braços beijando-lhe a testa e sorrindo.

Vitor: Devolve-me o tele que eu tava a falar com o meu irmão.

Zen: * pegou no tele e deu-lho * tem 2 minutos.

Vitor riu e despachou-se a dizer que tava tudo bem e que ia descansar, depois olhou o forno e viu o sufle ja preparado então decidiu tira-lo do forno e pegou em 2 colheres indo até a sala e encontrou Zen sentado numa pose totalmente machão o que fez Vitor corar um pouco e caminhou até a frente dele pousando o sufle na mesinha e sentando-se a seu lado dando-lhe uma colher. Zen olhou Vitor nos olhos e pegou a colher comendo um pouco.

Zen: Vais dizer ao teu irmão?

Vitor: Dizer o que?

Zen: Porque foste parar ao hospital.

Vitor: * arrepiou-se um pouco mas logo respirou fundo * ja lhe disse.

Zen: * suspirou * e quando vais embora?

Vitor: Nunca... A não ser que tu queiras.

Zen: O teu irmão vai te deixar ficar?.... Mesmo depois de eu te....

Vitor: * interrompeu Zen * depois de tu me teres encontrado numa esquina, aonde um traficante me tinha agredido, e me teres levado para o hospital. Sim ele deixa-me ficar aqui.

Zen: Tu mentiste-lhe?

Vitor: Eu não menti * fala um pouco chateado * so infeitei a verdade...

Zen: Mentiste sim e como um descarado * riu vendo a cara de frustado de Vitor *

Eu vou estar sempre aqui ♠ Romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora