Capítulo 17

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CHEGAYYYY
Como vocês estão?????

Este capítulo cura exatamente onde dói 🤧🤧🤧

Boa leitura pessoal ❤️

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Não havia muito tráfego na estrada e as nuvens pesadas que vinham a seus encontro mostrava que pegariam chuva pelo caminho. Lena seguia muito confortável no banco do motorista, uma de suas mãos no câmbio enquanto a outra estava firme no volante.

- Acha que pegaremos a chuva? – O tom rouco da alfa ao seu lado mostrava que ela já havia despertado.

- Acho... – Respondeu de forma suave e aveludada. – Como você... Cuido deles? – Indagou sem nunca tirar seus olhos da estrada.

A alfa arrumou sua coluna no acento, ao mesmo tempo em que a ômega trocava de marcha.

- Eles não vão mais te incomodar. – Falou depois de um tempo em silêncio.

- Kara... – A Lúpos a conhecia o suficiente para saber o que aquilo significava.

- Eu... – Pensou por um segundo. – Atirei neles, na cabeça. – Respondeu recebendo o silêncio e os pingos de chuva que começavam a molhar o vidro. – Está bem com isso?

- Estou, só... Matar alguém assim me parece meio cruel. – Ela sabia que eles mereciam, era óbvio que sabia. Eles mereciam o pior que a humanidade poderia lhes dar, mas ter alguém tão próxima de si fazendo aquilo era... Estranho. – Mas eu entendo que eles mereceram, e agora está tudo bem. – Procurou por sua mão para entrelaçar seus dedos sobre o câmbio.

- Eu te amo, sabia? – Kara falou bobamente, ela apenas gostava de verbalizar seus sentimentos e quando ela encarava sua ômega seu peito quase explodia.

- Eu te amo mais. – A ômega devolveu.

- A gente já chegou? – A voz sonolenta de Lizzie chegou a seus ouvidos.

- Ainda não meu amor, mas falta pouco. – Respondeu a ela.

A chegada a pequena cidade foi tranquila mesmo pela chuva, a pequena cidade litorânea de Midvale abrigava poucos moradores, mas era bem movimentada pelo turismo. Passando pela avenida principal elas não demoraram a entrar pela estrada de terra, mais alguns minutos e já podia ser vista as madeiras brancas que compunham o cercado da fazenda.

- Nem me acordou. – Sam murmurou, mas o sorriso em seus lábios mostrava como estava feliz por já estar ali.

Já eram quase seis da tarde e o Sol começava a sumir no horizonte, deixando um belo tom alaranjado para trás que lentamente ia dando lugar a escuridão.

Lena saiu do carro para poder abrir a porteira, e uma vez que conseguiu voltou para o veículo entrando com ele na fazenda, para logo sair novamente e fechar a porteira.

Seguindo pelo caminho de pedras, ela sorriu, era tão nostálgico estar ali, era bom e acalentador. Ali cheirava a natureza, os grilos começavam a cantar nas árvores um pouco mais a longe e a enorme casa já era vista.

A casa era grande, com paredes rústicas de pedras e detalhes em madeira, que com o tempo, já estava desgastada, mas nada aquilo era importante, o que importava era que ela estava ali, estava em casa novamente.

An Ômega to an Alpha- Supercorp ABOWhere stories live. Discover now