P'Chan não voltou por três dias. Quando voltou, veio com os pais de Sky. Khun Khorn e khun Normand abraçaram o menino com tamanha alegria. P'Chan não se aproximou e nem o olhou nos olhos. Sky pensou que ele estivesse com receio de expor a relação deles aos outros. Concordou. Ainda precisavam conversar e ele queria curtir a relação deles antes de contar para todos e a família toda começar com as brincadeiras e zombarias comuns dos Theerapanyakul.
Khun Khorn contou que a quadrilha estava presa e mais nada. Sky nada perguntou. Estava com saudade de todos. De volta à mansão, brincou, conversou, riu, mas não viu Chan em lugar nenhum. Ao anoitecer surpreendeu a tidos, indo dormir em seu quarto. Sua esperança era Chan vir vê-lo de madrugada. Isso não aconteceu
Segundo dia na mansão e nada de Chan. Terceiro. Quarto. No quinto dia Yok veio vê-lo e chegou em grande estilo. Um vestido verde-esmeralda espetacular servia de segunda pele à bela mulher e ela mimou Sky como mima os filhos, Porsche e Chay. Na hora de ir se fechou no escritório com Khorn e Normand.
- O menino não está bem. Fiquei muito preocupada com ele, mas diferente dos meus meninos, Sky sofre por dentro. Vocês precisam descobrir o que há com ele para ajudá-lo. E não se iludam, ele nãk está pensando naquele monstro.
Khun Khorn respeita demais a opinião da executiva. A viúva do amigo Kittisawasd é sua confidente de anos. Ela segurou sua mão quando a sua esposa partiu. Torceu pela volta de Kinn com a mesma fé que ele. Agora se ela acha que Sky está disfarçando sua infelicidade é porque é verdade. Eles vão conversar com o filho. Eles têm uma ideia do motivo que o deixou assim. Lembram bem que quando estavam falando sobre o fim da quadrilha, ele perguntou do sobrinho e o assunto morreu.
Sexto dia. Sky só sorria quando alguém se dirigia a ele. Não leu. Não estudou. Nãk olhou as mensagens da família. Passou o dia no lago, sozinho. Khorn e Normand o encontrou ali.
- Filho, precisamos conversar sobre seu pai. - Khorn começou a falar cheio de dedos.
Sky tirou os olhos das nuvens e sentou-se rápido, virando para Normand.
- Você está doente, papai? Conte-me tudo! Tem tratamento! Papai Khorn vai cuidar...
Khorn e Normand se olharam e o interromperam:
- Não estamos doentes, filho! Acalme-se!
Sky se acalmou e recostou-se de volta, voltando as pernas pernas para cima da cadeira.
- Desculpem. Nem os deixei falar.
- É sobre seu outro pai.
Sky mordeu os lábios e sorriu:
- Só tenho vocês como pais. Aquele monstro que me vendeu para a morte, quero que morra preso.
- Ele está morto, filho. Chan o matou.
Todas as outras informações entraram de uma vez, seus ouvidos captando-as, mas o coração travando. "Chan desistiu de trabalhar aqui." "Sentimos muito." "Ninguém queria que fosse assim." "Ele descobriu seu esconderijo." "Era Chan ou ele."
Os pais continuaram falando com jeito, mas o rosto doce de Sky deixou de existir. Os dois homens viram o ódio surgir onde antes só havia amor filial e amizade. Não sobrou um fio de doçura no olhar. De repente ele parecia ter sua idade real. Sua feição adolescente desfeita.
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The Lost Son #KinnPorsche
FanfictionThe Lost Son #KinnPorsche - Como assim vamos viajar para Bangcoc, papai? - Precisamos ir, filho. Preciso resolver algo lá. Você precisa fazer um check-up e eu confio nos médicos de lá. Kinn virou os olhos. O pai odeia sair do distrito e agora, d...