Ao sair da sala de reunião Giovanne observava o entorno a festa ainda continuava a todo vapor no andar debaixo, ao passar pelos convidados de mãos dadas com seu passarinho mostrou aos presentes a quem ela pertencia, e os burburinhos começaram a partir daí.
- Isso é inusitado, ele acabou de humilhar Amara publicamente.
- Estou vendo, ele realmente está desfilando na frente da famíglia inteira com outra mulher que não seja sua noiva.
- Ele realmente tem coragem.
- Você não percebe que isso é uma declaração de guerra?
- Amara não deixara barato, ela não confrontará o Dom, ela vai atrás da mulher.
- Pelo que aconteceu antes, vamos ter uma batalha entre as Duas.
- Extrangeira X Herdeira.
- Eu gostei da estrangeira, isso vai ser interessante vamos ver do que ela é capaz!
Giovanne ouvia os comentários, hoje ele realmente fez uma bagunça na famiglia mesmo sem intenção, o pai de Amara achava que sua posição estava garantida mesmo antes do casamento e estava aproveitando bastante as regalias para fazer negócios fora do círculo, já os observava a algum tempo e estavam tirando a paciência estava na hora de começar a brincar.
Elis observava o entorno enquanto saiam e no canto direito perto das janelas havia uma mulher idêntica a ela com um vestido curto que mal cobria seu corpo, que a observava com um sorriso sinistro, Giovanne falou com ela por um segundo e ela se voltou a ele e quando olhou novamente para a janela a mulher não estava lá mais.
- Passarinho?
- An?
- O que houve? Se machucou?
- Não, é que...
- O que?
- Eu... pensei ter visto.... Uma mulher parecida comigo...
- Onde você viu?
- Perto das janelas.... ela me assustou
- Ela se aproximou de você?
- Não... eu a vi quando estávamos saindo.
- Se você a vir de novo me avise e fique bem longe dela, se não houver ninguém por perto grite o mais alto que puder.
- Ela vai me machucar?
- Não vou deixar que ela se aproxime de você e do nosso bebê, vocês vão ficar seguros.
Quando entraram no carro Giovanne deu a ordem.
- Eu quero que vá pra casa Elis e descanse eu preciso resolver algumas coisas vou chegar tarde, cuide do nosso bebê.
- Bambino eu quero que se mantenha ao lado dela até eu chegar, Alana está no nosso território.
- Entendido.
Assim que Giovanne se afastou o carro partiu, e ele discou o telefone de Ângelo.
- Onde você esta?
- Não tem um boa noite primeiro não?
- Corta essa, preciso de você agora!
- O que está havendo?
- Alana estava na festa, Elis a viu!
- Como assim, ela se aproximou da sem nome?
- Não mas ela não tem boa intenções, precisamos checar as câmeras se Alana está aqui isso quer dizer que ele está muito perto.
- Entendido, estou no andar de cima vou vasculhar a casa, verifique o andar de baixo, nos encontramos no estacionamento meu carro está aqui.
- De a ordem, peça que os soldados cerquem a casa e que procurem mas não façam alarde, sejam o mais discreto possível isso é uma festa da famiglia possui algumas pessoas influentes de fora também.
- Nos encontramos assim que eu finalizar a minha parte do trabalho.
- Ok.
Ângelo vasculhava o andar de cima quando notou uma porta que ele nunca havia visto semiaberta, onde o pai de Amara alguns dos anciões e Alana discutiam.
- Vocês não comentaram que havia uma mulher na jogada.
- Isso é novo pra nós também, e a primeira vez que colocamos os olhos naquela prostituta.
- Ele tem se divertido tanto que está muito tranquilo isso é ótimo para nós, mas agora que estamos frente a frente Alana ela é uma cópia fiel de você!
- Se pudéssemos achá-lá, podemos oferecer um acordo para que ela o entregue de bandeja.
- Ou podemos trocá-las....
- Isso não vai dar certo, Alana e instável.
- Precisamos achá-la.
- Ela deve estar debaixo das asas dele, pela forma como ele a trata ela é bem valiosa.
- Ou pode ser uma distração, lembrem se estamos falando do Dom ele nunca foi confiável e é imprevisível.
Após ouvir o suficiente Ângelo se afastou e procurava seu amigo no andar inferior, e o encontrou próximo a sacada fumando.
- Onde caralhos você estava.
- Falaremos em outro local, aqui não é seguro precisamos sair o quanto antes.
- Vamos?
- Onde você quer ir?
- Sua casa.
Enquanto os dois dialogavam e se preparavam para deixar a mansão o tio de Giovanne o convidou para um drink.
- Você tem feito tanto por nós, gostaria de agradecer oferecendo um dos meus melhores whiskey.
- Temo que agora não seja um momento apropriado.
- Querido Dom você já está aqui, não fará essa desfeita.
- Querido tio agora é um momento inoportuno tenho negócios a tratar, me contate depois e pode me agradecer devidamente.
O rosto do velho transparecia irritação porém ele não podia estressar sua irritação mesmo que fosse um parente mais velho agora ele não se dirigia mais ao sobrinho insolente e sim ao Chefe da famiglia o Dom.
- A propósito sobrinho estou curioso sobre quem é a mulher que compareceu a festa, a estrangeira certo?
- Curioso?
- Espero que não desfaça o seu contrato de casamento por uma qualquer.
- Gostaria de saber quando foi que falhei em meu trabalho, para ser questionado por alguém e justamente esse alguém ser você?
- Olha Dom só estou dando um conselho.
- Engula seus conselhos, eu sei perfeitamente o que devo fazer e minhas decisões não devem ser questionadas e muito menos por um velho como você.
- Seu moleque insolente....
- Preste atenção a suas palavras você está falando com o chefe.
- Ângelo, não se meta!
- Você deveria se sentir grato, por eu não cortar a sua língua hoje, espero que saiba onde é o seu lugar e que eu não precise te fazer caber nele
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Oblívio
RomanceAo fim de um relacionamento ela decide viajar contrariando as orientações médicas, para superar o término que lhe deixou como lembrança uma gravidez não desejada pelo pai do bebê, ao colocar os pés no país foi sequestrada e enjaulada sem conheciment...