Uma noite, um racha, uma rivalidade. Ao perder para o novo e misterioso corredor, Jungkook não esperava que ao acaso, fosse encontrá-lo de novo. Encantar-se por Vante, seu recém-declarado arqui-inimigo, não estava nos planos e abrigá-lo em sua humil...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
⸸💀⸸ 14. TUDO POR ELE
Jungkook não sabia como, mas por alguns instantes jurou que o nome verdadeiro de Vante não lhe pareceu totalmente um nome desconhecido.
Assim como ao ouvi-lo, também não se sentiu ao todo diante de uma nova descoberta, sequer diante de uma surpresa. Taehyung.
Taehyung.
Taehyung.
Taehyung?
Manteve-se calado, se pondo a olhar para o homem diante de si. Se o nome dele lhe fosse realmente familiar, talvez significasse algo, como uma possibilidade de já terem se encontrado antes.
Podia achar o nome dele reconhecível, mas olhando-o mais cuidadosamente, talvez tivesse algo a mais que explicasse aquela sensação estranha que lhe atingiu ao ouvir o nome dele. E para justificar suas paranoias, era uma sensação específica.
Jungkook sentiu como se já tivesse escutado tal nome antes e mesmo pensando e pensando, parecia não passar de algo extremamente vago. Aparentemente, tão vago quanto insignificante, podendo ser só uma impressão.
Da mesma forma como já parecia ter escutado o nome dele antes, Jungkook pressentia que para a sua, em geral precisa e ótima memória falhar, era algo de certo tempo atrás. E parando para pensar, além de tudo, além do nome e da sensação vaga e peculiar, também havia algo nele que no fundo, lhe parecia familiar. Mas nem assim Jungkook conseguiu relacionar ou lembrar.
Em suma, já eram duas aparentes peculiaridades familiares. Primeiro, a tatuagem de cobra que Vante tinha no antebraço. Desde aquela noite, alguma coisa no fundinho da mente de Jungkook sempre tentou avisar que já havia visto aquele desenho antes. Ou era só algo meio parecido com uma gravura que viu de relance, como um vislumbre. E agora, o nome dele também parecia familiar. Taehyung.
A conclusão se baseava em duas hipóteses: estava enlouquecendo e teorizando maluquices em cima de meras superficiais coincidências ou então, realmente já haviam se encontrado antes.
Mas quando, como e onde? Por que não conseguia se lembrar? Se tivesse o visto antes, era para se lembrar de um homem tão bonito como ele.
E Jungkook já sabia muito bem no que colocar sua mente engenhosa para trabalhar. Entrar naquele porão imaginário, se embrenhar por entre a poeira e as teias de aranhas e começar a revirar pelas velhas e antigas caixas que guardavam suas memórias. Sabia exatamente pelo que procurar. Um nome e uma tatuagem.
— E você, Taehyung-ssi — Jungkook arrastou a pronúncia de propósito, enfatizando o "ssi" com um sorrisinho sacana e se deliciando em estar chamando-o pelo nome — não vai perguntar o meu?
