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No mesmo dia "A noite"
Estava deitada na minha cama quando Stella entra no meu quarto sem bater, me sento sobre o colchão estranhando a sua repentina invasão
- Vêm, vamos a um lugar!- Stella segura o meu pulso e me arrasta até o seu quarto, que não é muito longe do meu, passamos pelas meninas que estavam sentadas no sofá, quando chegamos lá, ela tranca a porta me fazendo enrrugar o cenho
- O que você está fazendo, Stells?
Ela ergue a mão direita e tira o anel portal dela. Me encara com um pequeno sorriso preocupado nos lábios
- Não tenho muita certeza disso, pode ser que a gente se ferra e muito, mas ver o seu sorriso vale a pena!- a olho ainda confusa, e de repente uma fresta se abre no meio do quarto da loira me pegando desprevenida- falei com a Terra, ela vai vigiar o quarto. Para falar a verdade, não temos muito tempo, posso te dar no máximo dez minutos
- Dez minutos para que?
Ela segura a minha mão e eu contenho um grito quando ela me puxa para passarmos pro outro lado. Assim que nossos pés tocam o chão, uma brisa fria me faz arrepiar, abraço o meu corpo estranhando o lugar. Olho ao redor vendo as celas ao redor vazias, esse lugar é triste, um mau cheiro me obriga a fazer uma careta, os pingos d'água me deixam louca sendo que estou aqui a apenas alguns segundos
- Onde estamos, Stella?- me viro para a mesma, que se afasta se aproximando das barras próximo a sombra
Um picarejo chama a minha atenção, ele está vindo de um canto mais escuro da cela, dou passos lentos e preocupadoa até lá vendo uma pessoa, mas não é qualquer um, é ele
Paraliso sentindo o meu corpo entrar êxtase ao vê-lo, um misto de surpresa e alegria. Prendo a minha respiração e até belisco a minha pele para saber se isso é real mesmo ou de estou sonhando
Dois meses
Oito semanas
Sessenta e dois dias
Oitenta e nove mil, duzentos e oitenta minutos
Mil quatrocentos e oitenta e oito horas
Esse é o tempo exato que não o via. Contei todos os segundos, minutos, horas, dias, semanas e meses que não tive ele comigo, e agora ele está aqui, bem na minha frente
- Izzie?- sua voz rouca e empoeirada atinge bem no meu peito, como eu estava com saudades da sua voz, sorrio quando o mesmo se levanta
Praticamente corro até ele e pulo em seus braços, abraçando o seu pescoço. Que saudades de sentir as suas mãos na minha cintura, a sua respiração no meu pescoço, que saudades dele. Gargalho quando o mesmo me gira no ar também rindo
- Estava com saudades, amor!- confessa quando me coloca no chão, sua testa colada na minha e suas mãos no meu quadril, era tudo o que eu mais sonhava nesses últimos dois meses