Uma garota chamada Kyra Carington de 12 anos, que perdeu seus pais aos 6 anos por uma entidade Desconhecida e é amaldiçoada desde então, a garota participa de um exame Hunter que acaba mudando sua vida, novos amigos, mais objetivos,... nova paixão e...
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~Kyra's pov~
Falta menos de uma hora para sairmos da sala. Todos estavam fazendo oque bem entendiam, enquanto eu fico caída acima do colchão, tendo maior parte de meu corpo coberto por um lençol peludo, eu encarava o teto refletindo sobre as diversas teorias científicas do livro que meu pai havia me dado. Eu nem havia a disposição para me levantar, ou pegar um copo d'água. Estava destruída, eu havia esperado todos dormirem para eu ler meu livro. E não me arrependo de ter virado a noite lendo, eu iria dormir de novo, mas os garotos sabem ser implicantes quando querem. exceto Killua, ele é irritante por natureza mesmo.
Estava muito perto de acabar a nossa hospedagem nada divertida, e eu estava Satisfeita com isso. E até feliz. Não acordei de mau humor, mas também não dei bom dia. Não xinguei ninguém, mas também não elogiei, e não fiz caretas e caras feias que expressavam desdém, porém também não sorri.
Eu não me dei o trabalho de falar nada desde que fui acordada por Gon às 08:35 da manhã, e eu dormir às 06:02, não sei se é errado pensar em coisas do tipo mas as vezes sinto uma vontade incontrolável de decapitar a cabeça de todos os presentes no local e voltar a dormir como pedra.
—Falta meia hora, né Kyra?— Gon questiona vindo em minha direção.
Afirmo com a cabeça abrindo o relógio de bolso e vendo as horas de forma preguiçosa.
— Você dormiu Kyra?— o garoto senta ao seu lado deixando escapar risadinhas de sua boca.
Nego com a cabeça cerrando os olhos pro esverdeado que ria do meu estado lamentável.
— Ninguém manda dormir tão tarde assim— o menino de cabelos platinados se intromete.
— Desculpa, não pedi sua opinião, Lulu, que tal na próxima eu perguntar só para você não ficar com cara de paisagem— Rebato olhando para Killua que está com a testa franzida, dou de ombros, e fecho os olhos com força.
— Kyra, acorde, não vai demorar para sairmos daqui.— Gon me segura pelos ombro me sacudindo. Desisto e me levanto da cama indo para o banheiro.
Bufo, os amaldiçoando com xingamentos por me acordarem, e terem me tirado da cama. Qual é? Ninguém gosta de ser acordado assim.
Lavo meu rosto e faço minhas higienes pessoais. Saio com ainda com raiva no meus olhos, Leorio faz uma careta ao perceber que agora eu estava irritada, ele também deve ter percebido minhas profundas olheiras embaixo dos olhos.
— Cadê a comida?— Olho para Kurapika, que está me olhando com as sobrancelhas juntas numa expressão de confusão.— É pra' agora, meu nobre— o apresso batendo palmas.
O mesmo aponta para um armário no canto da sala. Eu vou até o móvel logo o abrindo e de lá tiro um pão duro.
— Não vou comer isso aqui— solto uma risada nasalada— Parece tijolo.— olho para o lado e vejo Tonpa com um frasco de líquido verde e as mãos com um pô marrom, bem duvidoso de que seja algo saudável.
