Uma garota chamada Kyra Carington de 12 anos, que perdeu seus pais aos 6 anos por uma entidade Desconhecida e é amaldiçoada desde então, a garota participa de um exame Hunter que acaba mudando sua vida, novos amigos, mais objetivos,... nova paixão e...
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~Kyra's Pov~
A brisa me acalmava aos poucos, e meu cabelo chicoteava o ar pela ventania. Encaro fixamente uma parede cinzenta, um lugar aleatório digo.
Até ter um vislumbre de Gon andando pelo corredor deserto, o braço quebrado enfaixado. Ele para e me encara sem dizer nada, seu silêncio é o suficiente para que eu possa perceber que ele me chama.
Ergo-me do banco, e caminho até ele, que espera pacientemente pela minha chegada. Me posiciono ao seu lado, sem mencionar Killua, nem nada. Ele volta a andar sem se pronunciar, e o acompanho pousando a mão em seu ombro numa tentativa de o aconchegar, e recebo apenas um breve sorriso.
Ele vai até a porta, a abrindo bruscamente, suspiro quando entro atrás dele.
Todos encaram Gon, em exceção de um homem de longos cabelos escuros que não me recordo de vê-lo no exame. E eu permaneço sendo ignorada enquanto o acompanhava.
Gon para na frente do homem, e vou até ele como uma cadela mansa.
Peraí, esse não é meu papel na vida
Encaro o homem com desdém, e dou de ombros me sentando em qualquer lugar aleatório.Tentando ignorar a tensão no ar
— Peça desculpas pro Killua— A voz de Gon ecoa pela sala, observo eles com inquietação.
O homem se vira para Gon, sua cara inexpressiva, encarando os olhos castanhos furiosos de Gon.
— "Desculpas",...mas pelo o quê?— Illumi Zoldyck questionou.
— Você não sabe o que fez de errado ?—Gon Perguntou, a expressão firmemente séria.
Illumi respondeu em negação.
— Você não esta qualificado para ser irmão dele— Gon afirmou.
Arqueio as sobrancelhas em surpresa.
—Eu não sabia que eu tinha que me qualificar—Illumi retrucou calmo, desviando o olhar escuro e vazio dele.
faço uma careta com as palavras dele, meu próximo passo seria soltar um "Eu não deixava!", mas sou impedida por Kurapika e tampa minha boca entreaberta.
—Humph hummm—Solto palavras incompreensíveis e abafadas, e lambo a palma da mão dele, o fazendo ligeiramente tirar a mão com o rosto enojado.
—Sério isso?—O loiro resmungou,
—Seríssimo.
Voltamos a atenção no Gon, que pega o pulso de Illumi e o puxa pra cima, mas Illumi pousa sem dificuldade. Gon aperta o pulso dele com força.
—Amigos também não, ele pode escolher.—Gon rosnou, todos na sala surpresos demais.
Deixo de ouvir a confusão quando vejo uma vibração em minha bolsa. Tiro de dentro da mochila meu celular, e vejo mensagens de meu pai, Jack.
