Uma garota chamada Kyra Carington de 12 anos, que perdeu seus pais aos 6 anos por uma entidade Desconhecida e é amaldiçoada desde então, a garota participa de um exame Hunter que acaba mudando sua vida, novos amigos, mais objetivos,... nova paixão e...
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~ Narradora's Pov ~
Um barulho repetitivo invadem os tímpanos das crianças, o grupo de vira, vendo um adulto de cabelos pretos, com óculos e um sorriso amigável estampado no rosto.
— Zushi, você foi bem. — O homem declarou, Kyra desvia o olhar para encarar Zushi.
— Obrigado, mestre.
— Eu fiquei feliz por você ter seguido meus ensinamentos.
— Osu! Estou honrado. — Zushi se calou por um breve momento, e observou o adulto de cima a baixo. — Desculpa, mestre, arruma sua camisa.
O homem olha para si mesmo, e pisca surpreso pela condição de sua roupa, que de fato era estranho ver metade da blusa para dentro e metade dela para fora. Ao menos, é estranho para esse homem, que ao julgar por sua aparência, utiliza roupa formal de jeito formal.
— Oh! Me desculpem por isso. — Ele solta uma risada amigável, arrumando sua blusa. Killua, Kyra e Gon não faziam mais do que somente observar atentamente o homem de cabelos escuros. — Quem são eles?
— Ah, são Killua, Gon e a Kyra. — Zushi os apresentou, e Kyra sorriu minimamente para o mestre de Zushi.
— É um prazer conhecê-los. Prazer, sou o Wing. — Wing sorri, observando o trio.
Gon e Killua efetuam a postura e imitam o movimento de Zushi, exclamando "Osu" em uníssono.
Kyra observa eles confusa, e abana a cabeça de um lado pro outro, sorrindo para Wing e acenando para ele.
— Eu não esperava ver outras crianças aqui além do Zushi. — Wing olhou para nós, e Kyra se perguntava do que o Wing pensava.
— Eu esperava nem estar aqui. — Kyra sussurra para si, ao lado de Gon, que da uma risada fraca.
— O que estão fazendo aqui? — Wing questiona, Kyra observou o ambiente ao seu redor, dando de ombros.
A garota nunca possuía bateria social para se afundar em conversas longas. Talvez seja por isso que nunca teve uma quantidade bem alta, e nem mediana de amigos.
Seus olhos violetas olhavam para cada detalhe ao seu redor. Aquele lugar não era ruim aos seus olhos, tirando o fato de ter várias pessoas, prontas para perturbar, ou causar mal, na cabeça de Kyra, confiar nos outros é das mais perigosas ações do mundo. Nunca soube quando confiar em alguém.
Mas Noah, sua convivência com ele que durou anos a fez abrir os olhos para muitas coisas, ela sabia que com certeza era alguém que ela confiava de corpo e alma. De olhos fechados ou abertos ela podia contar com com Noah Cooper, mesmo com o excesso de travessuras que eles aprontam. As brincadeiras de mal gosto pareciam ser uma forma para que ambos expressassem a gratidão pela companhia um do outro. Tão próximos que em suas mentalidades são primos, apesar de serem de consideração. Ela sabia que em Noah, sua confiança ultrapassava os limites de confiança, e principalmente a da zoação.
