not what it seems

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Oioiii, chegamos finalmente na metade da história nem acredito! Demorei 6 meses para concluir a primeira parte então acho que até dezembro finalizamos essa aqui ebaaaa.

Espero que vocês gostem comentem MUITO deixei coraçãozinho 🖤 e aproveitem para ler minhas outras fanfics, boa leitura.

HARRY

O que eu acabei de fazer?

Tanto para força de vontade e evitar a tentação. Estava caindo tão rápido quanto uma pilha de dominó. Tudo começou com a decisão de pegar aquele cartão- chave idiota. Então eu menti para a polícia, concordei em ajudar Louis depois de ter tanta certeza de que não ... não deveria - e agora, acabamos de nos envolver sexualmente depois que eu disse a mim mesmo uma centena de vezes que era uma má ideia.
Eu era uma causa perdida. Eu tinha a espinha dorsal de uma água-viva.

O suor não havia esfriado em minha pele e eu estava pronta para pular da cama e correr. Fiquei imóvel com o braço sobre os olhos, processando tudo o que tinha feito e as consequências de minhas ações.

Por quê? O que me compeliu a cruzar tantas linhas? Eu estava solitário? Tão desesperado?

—Você está pirando comigo?

— Sim. Um pouco.— Não tem sentido mentir. Eu também não era bom nisso.

—Eu estava esperando que talvez um bom orgasmo te deixasse um pouco relaxado. Acalmasse toda essa tensão que você carrega.

—Pare de falar. Eu preciso resolver isso. Você não está ajudando.

O que eu acabei de fazer?

Louis se arrastou na cama ao meu lado. Pelo menos eu estava confiante de que ele não iria me aconchegar ou algo assim. Sua presença era realidade o suficiente para garantir que eu não decidisse que sonhei a coisa toda.

—Você pensa demais. As coisas são como são. Simplesmente aconteceu. E daí? Sexo pode ser apenas isso. Não processe demais. Acho que esse é um daqueles casos em que seu cérebro inteligente não lhe faz nenhum favor. Apenas aproveite o brilho posterior.

Eu bufei. —Acredite em mim, eu sei que minha cabeça atrapalha. Foi um problema durante toda a minha vida.

Louis fez um grunhido de afirmação e depois ficou quieto. O calor de seu olhar permaneceu.

—Pare de me encarar.

Ele riu, mas o peso de sua atenção desapareceu, e eu sabia que ele tinha ouvido.
Eu deixei cair meu braço. Louis estava de costas, seus dedos entrelaçados em seu abdômen, suas longas pernas esticadas na cama, seu pênis pesado, flácido e saciado contra sua coxa. Ele parecia relaxado. Como, quando estávamos em uma bagunça além de nossas cabeças, ele podia ser tão blasé que eu não tinha ideia. Mapeei seu corpo, seguindo as linhas de suas coxas musculosas até os dedos dos pés - demorando um momento - antes de deslizar meu olhar de volta, avaliando seu físico muito mais jovem.

A voz autoincriminadora que vivia dentro da minha cabeça me disse para me cobrir porque meu corpo era vergonhoso comparado ao de Louis.

Antes que eu pudesse me mover, Louis virou a cabeça e estreitou os olhos. Meus pensamentos devem ter estado escritos em meu rosto. Ele rolou para o lado e examinou minha nudez da mesma forma que eu fiz com ele. Eu queria me contorcer, sabendo que era mais suave, menos definido.