Descobrindo Algo Por Uma Segunda Primeira Vez

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Tinker Bell e Regina apareceram na sala da prefeita em uma grande nuvem dourada e brilhante que fez parecer com que uma grande bomba de porpurina tivesse estourado ali.

- O que foi isso Tink?

- Isso fui eu roubando você antes que você faça algo burro, como você normalmente faz.

- Excuse me. - Ela arqueou uma sombracelha parecendo ofendida.

- É ele não é? Robin, o cara com a tatuagem de leão.

- Então você viu? - Regina suspirou pesado.

- Sim, eu vi. E eu também vi você correr dele, de novo. E agora acabei de ver você descobrir que talvez exista a possibilidade de você não ter fugido dele na Floresta Encantada. E eu não sei se isso é real, e eu não sei como esse milagre aconteceu, mas eu não vou esperar que o raio caia duas vezes no mesmo lugar. Eu sou sua fada madrinha sim e não vou deixar você sair correndo. Não não, você fica. Sem crises.

Assim que terminou de despejar tudo isso para fora, Tink cruzou os braços, ainda sentada em cima da mesa da prefeita e ficou olhando pra ela.

Regina suspirou e revirou os olhos e se jogou na cadeira que rolou alguns centímetros para trás.

- Essa coisa de ter uma fada madrinha está começando a ficar irritante. Eu sou a vilã afinal, isso não é coisa dos mocinhos? Fadas brilhantes que salvam sua vida, é o tipo de coisa que persegue os encantados. - Perguntou realmente confusa.

- Vinte oito anos nessa terra sem magia e você não aprendeu nada Re? Não existem só heróis e vilões, nada é preto e branco. Não é tudo um conto de fadas.

Regina pareceu absorver aquilo de verdade por alguns segundos. Antes de dizer:

- Muito tocante. Mas você sabe que você é literalmente uma fada, certo?

Tink jogou uma das canetas que estava em cima da mesa nela.

- Ei! - protestou. - Você não pode ser violenta, primeira regra das fadas.

- Isso não é uma regra.

- Devia ser.

- Cala a boca. - A loira revirou os olhos e se virou na mesa ficando sentada de frente para Regina. - E então, o que aconteceu Re? - Dessa vez ela não estava brincando ou sendo brava, era só uma pergunta real e sincera. - Qual é a história?

- O quanto você ouviu?

- Tudo que vocês falaram.

- É tudo o que nós sabemos. - Suspirou.

- Então, o menino, o filho do Robin, ele tem mesmo lembranças sobre o ano perdido?

- Só algumas, são sonhos, e eu estou neles.

- Isso deve ser bom... talvez possamos descobrir algo a mais.

- Sim, ou não... Eu não sei. - Suspirou.

- E Emma, o que ela sabe que eu não sei? Vi vocês se olhando.

- Emma sabe como me sinto, como se algo diferente tivesse acontecido no ano perdido. Ela acha que me apaixonei, ou que encontrei alguém... bom, alguma coisa aconteceu. Então quando Robin apareceu dizendo que Roland me via nos sonhos dele...

- Vocês acham que encontraram a resposta. - A fada deduziu.

- Sim. Talvez. É um alívio, se for a resposta. - Disse - Lançar essa maldição exige aquilo que você mais ama, mas eu sabia que não havia sido eu porque não me sobrou nada para amar na Floresta. Descobrir que eu poderia ter algo especial lá me deixou com medo. Mas se é Robin, ou Roland... bom, eles estão respirando, o que no mínimo significa que eu não voltei a ser um monstro.

The Missing Year - All Our Memories Where stories live. Discover now