A Quebra

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Mais um mês se passou até que todos os ingredientes de que os encantados precisavam fossem reunidos para lançar a maldição.

E aquela noite o plano deveria entrar em prática.

Regina estava com os nervos a flor da pele. Nas últimas duas semanas seu nervosismo havia aumentado em níveis extremos, quase nada ficava em seu estômago, e ela não parecia muito animada a socializar com ninguém além de Roland.

- Estou quase agradecido por finalmente ter chegado o dia dessa maldição. Você ia acabar explodindo se isso demorasse mais alguns dias. - ela ouviu a voz de Robin, enquanto ele entrava no quarto.

Regina suspirou antes de se levantar e esperar que ele chegasse mais perto para abraça-lo.

- Estou sendo muito difícil nos últimos dias, não estou?

Robin ficou surpreso.

Algumas discussões fizeram ele entender que não se deve estourar com Regina quando ela estava nervosa. Não se joga álcool em uma fogueira queimando. Por sorte, ele tinha experiência com temperamentos fortes, e espaço era algo que ele sabia conceder.

- Não se preocupe com isso, está com um mundo de preocupações, é humano ficar irritada. - falou, arrumando uma mecha de seus cabelos atrás da orelha.

- Acho que sim. Mas como é possível que você seja tão bom em lidar comigo?

- Eu vivi na floresta a vida inteira querida, tenho experiência com tempestades. Você não tenta acalma-las, apenas deixa que aconteçam, logo logo elas voltam a mostrar a natureza em sua forma mais bonita.

Regina sorriu.

- Nunca achei que alguém me chamaria de tempestade, e faria isso ficar romântico. Você é um clichê Robin.

- Eu tenho meus talentos. - riu. - Acho que temos que ir agora, certo? Um último pique-nique com Roland no jardim antes de irmos conhecer a sua cidade, senhora prefeita.

- Isso. Um último pique-nique.

- Otimo, então vamos. - ele a segurou pela mão enquanto saiam do quarto.

Robin parecia feliz e empolgado mesmo diante de um dia tão tenso, mesmo diante da ideia de que aquele poderia ser o ultimo dia em que veria a Floresta Encantada. Ele era sempre assim, as vezes chegava até a ser irritante.

Regina esperava que ele continuasse irritantemente feliz mesmo depois que ela contasse a ele o que havia descobrido nos últimos dias.

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Storybrooke

Emma pegou um copo de água com açúcar para Regina.

- Você precisa ir ao hospital Regina. Vou marcar uma consulta pra você.

A loira estava preocupada depois de Regina quase despencar pela segunda vez em sua frente.

Finalmente tinham achado o livro de Henry, e assim que David e Snow sairam para casa, a prefeita começou a passar mal de novo.

- Aparelhos médicos não vão identificar algo feito por magia Emma. - Regina explicou.

- Talvez não a magia em si, mas se for alguma consequência podemos saber. Você pode ter se ferido, se machucado. Talvez seja um ferimento que não se curou completamente. Um exame pode nos ajudar a saber disso.

- Se você acha.

- Eu acho. E quer saber, nós vamos ao hospital agora. Só me deixe ligar pro Whale...

Assim que pegou seu telefone para ligar para o médico, ele tocou, mas era Killian na tela. Quando Emma atendeu, o pirata não disse nada, mas ela e Regina escutaram a confusão acontecendo.

The Missing Year - All Our Memories Where stories live. Discover now