Enquanto Raphael Cavalcante Veiga é um cara mais reservado,um cara calmo e paciente, Flávia Raúl Gomez Portillo é completamente o oposto.
E como diz aquele ditado: " os opostos se atraem "
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FLAVIA'S POINT OF VIEW '
DESDE QUE as férias acabaram,não tive notícias sobre Raphael a não ser hoje. Palmeiras irá jogar contra o Atlhetico,em Curitiba. E então decidi ir ver o jogo, não por causa dele, mas pelo meu time e pelo meu irmão. Mas espero que consiga pelo menos falar algo com Veiga, sinceramente. Eu realmente estava pronta,e ainda estou. Porém o medo falou mais alto naquela hora,falou mais alto que eu acabei não escutando meu coração.
— Flávia,você tá em Nárnia só pode — scarpa estralou o dedo na minha frente.
Esqueci de mencionar,eu vim junto com esse elenco de patetas. E a viagem foi incrível,foram tantas risadas, brincadeiras,músicas,enfim.
— ahm oi? Que foi? Já chegamos? — olhei para ele.
— faz tempoooo. Eu estou aqui te chamando já tem minutos! — ele bufou.
— aí desculpa Scarpinha,eu estou pensando longe — saímos do avião.
— pensando longe ou pensando em um jogador do time que irá jogar contra o Palmeiras hoje? E é o jogador que em breve voltará para o Verdão? Ou melhor,o jogador chamado Raphael Cavalcante Veiga — ele me olhou.
— sinceramente,você é meu inimigo ou amigo? Caralho Scarpa, não complica minha vida sabendo que em breve ele voltará para o Palmeiras,isso só piora! Não para vocês, para mim, porque fui uma tansa e falei que não estava pronta,sendo que eu estava mais que pronta para isso! Enfim,fui burra. Então,não me julgue se eu estiver pensando nele ou nisso.
— caralho,admitiu que estava pensando nele. O que o amor não faz né — ele riu.
É Scarpinha,o que o amor não faz. Além de nos fazer bem,às vezes faz a gente fazer umas coisas estranhas,e nos sentirmos estranhos. Enfim.
Eu me pergunto,o que deus estava pensando quando criou Raphael Veiga. Ele caprichou tanto no sorriso daquele cara,caprichou tanto nele.
Ok Flávia,você está sendo brega. Parece aquelas adolescentes que tem o primeiro namoradinho e fica toda bobinha.
É isso,toda bobinha. É assim que eu me sinto quando penso no Veiga. Sinceramente,eu preciso tentar falar com ele hoje,meu deus.
— irmãzinha,pelo amor de deus,pode deixar de pensar no Veiga,pelo menos até chegarmos no hotel? Você nem pegou a própria mala pensando longe aí — meu irmão me olhou indignado.
